Imagem retirada da internet |
Local simbólico para os candidatos do PSB, a comunidade de Roda de Fogo, nos Torrões, foi escolhida para a primeira caminhada do candidato socialista Paulo Câmara. Nas casas, bandeiras e banners exibiam a imagem de Paulo, Eduardo Campos (seu principal padrinho) e os demais integrantes da chapa majoritária da Frente Popular. Adesivos também foram afixados nas paredes das residências e prédios comerciais. Na última quinta-feira, o local foi preparado para receber os postulantes. O sentimento da população com eleição, porém, demonstrou distância daquilo que os militantes tentavam exibir.
"Não conheço ainda, mas meu irmão está trabalhando na campanha dele e por isso a gente colocou essa placa", contou a dona de casa Marili do Nascimento. O funileiro Francisco Santos, apesar de não saber quem era o postulante, disse que pemitiu a publicidade de Paulo Câmara no seu recinto comercial a pedido de uma liderança comunitária da área. "Já votei em Arraes e voto em Eduardo há muito tempo, mas ainda vou analisar esse aí", comentou.
Ao longo do trajeto, a militância ecoava gritos de guerra exaltando o nome e o número de Paulo. Vários deputados foram mobilizados para participar da caminhada, a exemplo do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB).
Paulo reconheceu que o primeiro contato com o eleitorado recifense foi marcado pelo desconhecimento do seu nome, mas disse que se sentiu confortável em iniciar a campanha de rua no Recife numa comunidade simbólica. "Faz parte o desconhecimento e a gente tem humildade de reconhecer isso. Eu vim me apresentar, dizer que sou o candidato de Eduardo", destacou.
Na ausência do seu principal padrinho político, o prefeito Geraldo Júlio (PSB) foi um dos principais responsáveis pela apresentação do correligionário. Em seu discurso, destacou que sua gestão é responsável pela entrega de 3.300 títulos de posse a moradores do local. Roda de Fogo é simbólica para Frente porque quando Miguel Arraes foi eleito governador, ele interviu na negociação para permanência de moradores que seriam retirados da comunidade num processo de integração de posse ocorrido em 1986.
Fonte: JC On line
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