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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Deputado apresenta projeto Roça Solar ao ministro de Minas e Energia



Por: Visão do Araripe

O deputado Fernando Monteiro (PP-PE) apresentou ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, projeto de incentivo à produção de energia solar por agricultores na região do semiárido pernambucano. A ideia, de autoria do ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lossio, foi abraçada pelo deputado, que a denomina de “a menina dos olhos” de seu segundo mandato.
A proposta do projeto Roça Solar é produzir energia através de mini usinas solares, instaladas nos sítios de agricultores familiares, que receberiam mensalmente pela energia produzida. A intenção é garantir renda entre um e dois salários mínimos para agricultores do semiárido que aderirem ao projeto.
“O objetivo do projeto é social”, deixa claro Fernando Monteiro. “Além do próprio acesso à energia – que muitas vezes não têm –, as famílias podem ter melhores condições financeiras, quem sabe investir em irrigação e plantar ainda mais”, observa. 
O ministro Bento Albuquerque colocou o Ministério de Minas e Energia à disposição para estudos de viabilidade do projeto. Ele próprio agilizou encontro entre o deputado e o presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), Thiago Barral. Na conversa, Barral admitiu que o conceito de geração distribuída de energia está se ampliando e pode até virar modelo. A EPE se prontificou a estudar modelos e identificar os gargalos legislativos e técnicos para viabilizar o projeto.

Fonte: Blog do Magno

“Dezembro foi pago nesta segunda”, diz diretor do Simepe, sobre salários atrasados no Hospital Regional de Ouricuri


Por: Visão do Araripe

 

Com atrasos ocorrendo com uma frequência cada vez maior, os profissionais podem encerrar seus contratos como pessoa jurídica com o hospital.
O  diretor regional do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Dr. Alexandre Lage, disse nesta segunda-feira (26), no programa Araripina Urgente da Radio Arari FM 90,3, que um grupo de 30 médicos contratados como pessoa jurídica do Hospital Regional Fernando Bezerra Coelho (HRFBC), que estavam  com o pagamento dos salários atrasados referentes aos meses de dezembro e janeiro, receberam o mês de dezembro nesta segunda-feira (25).
Sobre a possibilidade de ocorrer uma paralização, principalmente na área das cirurgias eletivas, Dr. Alexandre Lage disse, que é importante que a população do Araripe saiba, que mesmo com os atrasos ocorrendo com uma frequência cada vez maior, os profissionais médicos são consciente da importância do Hospital Regional de Ouricuri pra toda comunidade e não fariam greve, mas poderiam encerrar os seus contratos como pessoa jurídica.
“O Regional de Ouricuri é a grande emergência da Região do Araripe, então, não há nenhuma possibilidade do Sindicato, encampar qualquer movimento que prejudique o atendimento a população. Se houver a persistência desse cenário de atraso de pagamento, os médicos que são pessoas jurídica, é que teriam a possibilidade de fazer greve, mas não fariam isso. Eu diria que eles optariam por encerrar os seus contratos com o hospital”, explicou.
O hospital é administrado pela Santa Casa de Misericórdia, a qual alega atraso nos repasses de verba do governo do Estado como motivo da falta de pagamento dos salários dos médicos. A crise vem se arrastando há alguns meses, provocando a insatisfação dos profissionais que trabalham no hospital. (Por Roberto Gonçalves / Foto: reprodução)

Fonte: Por Elismar Rodrigues - 27 de fevereiro de 2019/Blog Ouricuriemfoco

Desemprego atinge 12,7 milhões de brasileiros, diz IBGE


                                               Bruno Escolastico/Futura Press/Folhapress - 08.01.2019

Desemprego atinge 12,7 milhões de brasileiros, diz IBGE

Após duas quedas consecutivas, a taxa de desocupação voltou a subir e ficou em 12% no trimestre móvel fechado em janeiro

Por: Visão do Araripe

O numero de brasileiros desempregados aumentou no Brasil e agora afeta 12,7 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro de 2019, de acordo com dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados nesta quarta-feira (27), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado avalia o trimestre de outubro do ano passado a janeiro deste ano. Após duas quedas consecutivas, a taxa de desocupação voltou a subir e ficou em 12% no trimestre móvel.

Com o aumento, 318 mil pessoas entraram na população desocupada, totalizando 12,7 milhões de trabalhadores nessa condição.
“Com a entrada do mês de janeiro, houve um aumento da taxa de desocupação. É algo sazonal, é comum a taxa aumentar nessa época do ano por causa da diminuição da ocupação”, garante Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Azeredo destaca, porém, que este trimestre fechado em janeiro foi menos favorável que os mesmos períodos de 2018 e 2017. “Ano passado, houve estabilidade na população ocupada e na desocupada, enquanto, neste ano, cresceu o número de desocupados”, diz.

A categoria dos trabalhadores por conta própria cresceu 1,2% em comparação ao trimestre anterior (23,9 milhões de pessoas), o que representa 291 mil pessoas a mais neste grupo.

O número de empregados do setor privado sem carteira assinada caiu: 321 mil pessoas a menos, de um total de 11,3 milhões. Os trabalhadores do setor público caíram 1,8% e totalizaram 11,5 milhões no trimestre encerrado em janeiro.

Os empregados do setor privado com carteira assinada, por sua vez, permaneceram estáveis (32,9 milhões), assim como os trabalhadores domésticos (6,2 milhões).

“Tivemos queda no contingente de empregados do setor privado e no setor público. No primeiro, isso atingiu, principalmente, os trabalhadores sem carteira assinada. Apesar disso, a informalidade aumenta ainda mais, com influência do crescimento dos trabalhadores por conta própria”, avalia Cimar.

Já a população fora da força de trabalho soma 65,5 milhões no trimestre fechado em janeiro. O número deste grupo aumentou em 403 mil pessoas.

Trabalhadores ociosos

A subutilização da força de trabalho, no entanto, ficou em 24,3% no período, somando 27,5 milhões de pessoas nesse grupo.

O grupo de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 6,8 milhões e na força de trabalho potencial, em 8 milhões. Os desalentados, assim como as desalentadas, apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior e ficaram em 4,7 milhões.

Fonte: Juliana Moraes, do R7

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Galo da Madrugada 2019


                                                              Gaby Amarantos é uma das atrações do Galo da Madrugada deste ano — Foto: Thays Estarque/G1

Galo da Madrugada: 30 trios recebem artistas como Gaby, Margareth, Fafá, Elba e Spok 

Érica Natuza, Fulô de Mandacaru, Romero Ferro e outros artistas também se apresentam nos 30 trios elétricos. Desfile acontece no Sábado de Zé Pereira (2). 

Por: Visão do Araripe

 

Galo da Madrugada, maior bloco do mundo segundo o Guiness Book, vai do frevo ao brega para homenagear a força feminina na sociedade, no sábado (2). Entre as atrações, estão nomes como Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Fulô de Mandacaru, Erica Natuza, Margareth Menezes, Elba Ramalho, Spok e Michelle Melo.

As atrações foram divulgados na manhã desta terça-feira (26), em coletiva de imprensa na sede do Galo, no Centro do Recife. Cerca de 30 trios, além de sete carros alegóricos, ganham as ruas do Centro no Sábado de Zé Pereira.

Também se apresentam Almir Rouche, André Rio, Gerlane Lops, Maestro Forró, Toni Garrido, Nonô Germano, Romero Ferro, Asas da América, Irah Caldeira, Nádia Maia, Benil, Quinteto Violado, Marcelo Jeneci, Marrom Brasileiro e outros, além de orquestras e freviocas.

Cantora Elba Ramalho é uma das atrações do Galo da Madrugada deste ano — Foto: Paulo Guereta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

 

Os trios são comandados por artistas locais e contam com a participação de atrações nacionais. Além do percurso, eles também fazem duetos no camarote oficial do Galo.

"Teremos esse formato em que um artista, geralmente um convidado [nacional], fica no camarote e faz um dueto com um artista local em um trio que está passando. E aí depois ele [artista nacional] sobe no trio para seguir no percurso com outro artista. Então ele tem uma experiência com mais de um artista local", explicou o vice-presidente do Galo da Madrugada, Rodrigo Menezes.

A ideia, segundo Rodrigo, é que os cantores possam realizar intercâmbio cultural, tanto trazendo um pouco dos seus ritmos para o carnaval pernambucano, quando levando o frevo para outras partes do país.

"Esse modelo é um passaporte da nossa cultura para o resto do Brasil. Com isso a gente consegue trazer outros artistas de cenas culturais diferentes para conhecer o carnaval de Pernambuco e depois eles saem daqui e levam essa experiência até para o trabalho deles. Temos vários artistas que incorporaram o frevo em seus novos trabalhos, após terem participado do Galo", afirmou.

                                              Cantora Michelle Melo se apresenta pela terceira vez no Galo da Madrugada — Foto: Divulgação


Frevo Mulher


tema do desfile do bloco este ano é "Frevo Mulher" e busca homenagear e reconhecer a força das mulheres na sociedade. Os destaques do desfile são 90% mulheres, segundo o presidente do Galo, Rômulo Menezes.

“Chegamos à conclusão de que o Galo devia essa homenagem às mulheres, de uma maneira geral, e especificamente às mulheres que sempre ajudaram o Galo. Sempre tem muitas mulheres participando, cantoras, artistas, costureiras, passistas. É um número muito grande de mulheres que compõem o Galo da Madrugada e às vezes isso não é destacado”, afirmou Rômulo.

Para a cantora Nena Queiroga, que é uma das mulheres homenageadas e que sobe no trio do Galo, o tema do desfile deste ano, "Frevo Mulher", é uma oportunidade para reforçar a campanha contra a violência contra a mulher.

"Como mulher, me sinto honrada em ser homenageada. E como cantora, honrada de poder reforçar esse discurso de não à violência contra mulher e mais respeito, espaço e dignidade para as mulheres. Honrada de poder repassar isso para todas as pessoas", afirmou.
                                  Carro alegórico Frevo Mulher abre o desfile do Galo da Madrugada no Sábado de Zé Pereira — Foto: Thamires Oliveira/G1

Alegorias

Entre os destaques do desfile do Galo este ano, com tema Frevo Mulher, que tem início às 9h, a partir do Forte das Cinco Pontas, estão alegorias em homenagens a grandes nomes do esporte e das artes.

No carro abre-alas, a foliona Léa Lucas, ícone do carnaval do Recife, desfila ao lado do Galo e de passistas. A alegoria “Frevo Mulher” faz menção à música de Zé Ramalho e tem como inspiração a cantora e compositora Amelinha, além de fantasia da Mulher do Dia.

A pentatleta Yane Marques desfila na alegoria “Pernambucana de Raça”, ilustrando a garra e resistência da atleta, além de referências das corredoras da Grécia Antiga.

A alegoria “Ciranda da Lia” conta a história da cantora Lia de Itamaracá, que desfila em uma ilha, com elementos como coqueiros, jangadas e a tradicional ciranda. Já a atriz Fabiana Karla é homenageada na alegoria “Oh! Bela”, que encerra o desfile inspirado na canção de Capiba e na irreverência da pernambucana.
                                          Jangada e mar remetem à Lia de Itamaracá, uma das homenageadas do Galo da Madrugada — Foto: Thamires Oliveira/G1

A criação das alegorias teve início em agosto de 2018 e contou com uma equipe de 15 pessoas. "Trabalhamos em cima do tema Frevo Mulher e da história, no geral. No carro da Yane, que é atleta, trouxemos a rainha da Grécia, fazendo referência aos jogos antigos, mas sempre relacionando com carnaval. Já no da Lia trouxemos os elementos da Ilha de Itamaracá", explica o cenógrafo Ary Nóbrega.

Entre os bonecos gigantes estão três mulheres que representam a origem do povo brasileiro: uma índia, uma branca e uma negra. Além de bonecos de Ariano Suassuna, Chico Science, Alceu Valença, Jota Michilles, Enéas e o próprio Galo.

O desfile conta, ainda, com freviocas, orquestras, passistas, estandartes de blocos do Recife e Rei Momo, além do Galo 78, que representa o desfile da agremiação no primeiro ano no carnaval.

Percurso

Enfileirados, todos os trios, alegorias e outras atrações ocupam 1,5 quilômetro, de acordo com a diretoria do Galo. O percurso total deve durar mais de horas, tendo início às 9h, no Forte das Cinco Pontas, e finalizando às 18h30, na Rua do Sol.

Ao sair do Forte, o Galo passa pela Rua Imperial, Avenida Dantas Barreto, Praça Sérgio Loreto, Avenida Sul e Rua Saturnino de Brito.

Em seguida, passa novamente na Rua Imperial, voltando para a Praça Sérgio Loreto, Rua do Muniz, Avenida Dantas Barreto, Praça da Independência, Avenida Guararapes e, então, finaliza na Rua do Sol. A dispersão acontece na Rua do Imperador.

Confira a ordem das atrações no desfile do Galo da Madrugada:

·        Elba Ramalho
·        Passistas da Companhia Saltos
·        Banda da Polícia Militar de Pernambuco
·        Frevioca 1 com bonecos gigantes de Alceu Valença e Jota Michilles
·       Frevioca 2 com bonecos gigantes de Ariano Suassuna e Chico Science
·        Lima Neto e Dani Veroli
·        Quinteto Violado e Erica Natuza
·        Gustavo Travassos e Fafá de Belém
·        Marrom Brasileiro
·        Geraldinho Lins
·        Asas da América
·        Gerlane Lops
·        Nena Queiroga e Margareth Menezes
·        Banda Pinguim e Cristina Amaral
·        Almir Rouche e Gaby Amarantos
·        Maestro Forró
·        André Rio e Toni Garrido
·        Spok
·        Nonô Germano
·        Fulô de Mandacaru e Ed Carlos
·        Romero Ferro e Michele Melo
·        Bia Villa-Chan e Maestro Israel França
·        Som da Terra
·        Bemol e Irah Caldeirão
·        Fabiana Pimentinha
·        Telmo Santiago
·        Banda Luará
·        Orquestra Perfil
·        Turma do Pinguim
·        Nádia Maia e Joyce França
·        Orquestra Universal


 

Por Thamires Oliveira, G1 PE

Homem é preso por pedir empréstimos para mais de 30 idosos e aplicar golpe de R$ 120 mil, diz polícia


Homem é preso por pedir empréstimos para mais de 30 idosos e aplicar golpe de R$ 120 mil, diz polícia

Ele aproveitava a confiança das vítimas, pegava cartões e senhas e pedia empréstimos, segundo a Polícia Civil. Crimes ocorreram em Machados e prisão aconteceu em Limoeiro, ambos no Agreste.

Por: Visão do Araripe

Um homem de 21 anos foi preso preventivamente por suspeita de aplicar golpes em mais de 30 idosos em Machados, no Agreste de Pernambuco. A prisão ocorreu em Limoeiro, da mesma região do estado, na segunda (25) e foi divulgada na terça (26).

Segundo a Polícia Civil, o homem pedia empréstimos sem autorização em nome das vítimas e deixou prejuízo de mais de R$ 120 mil. De acordo com o delegado Von Romel, titular da Delegacia de Machados, José Wagner Gonçalves da Silva Caitano se aproveitava da confiança depositada nele pelos idosos para praticar os crimes.

Como tinha acesso ao cartão bancário e à senha da conta dos idosos, o homem fazia empréstimos pessoais no caixa de autoatendimento da instituição bancária.

"Como ele é da cidade, os idosos o conheciam desde criança. Quando se aproximava o dia de pagamento, ele contatava esses idosos e marcava para se encontrar na agência bancária. Ele chegava ao banco entre as 7h e 8h, era o horário que ele realizava esses empréstimos. Como o dinheiro entra na conta imediatamente, ele fazia o saque ou transferência para a conta-corrente dele ou a conta da mãe", conta.

José Wagner trabalhava numa corretora de empréstimos, mas, segundo a polícia, os golpes não eram praticados por ele na instituição em que ele trabalhava.

"Esses empréstimos eram pessoais, não eram empréstimos consignados. Eram feitos diretamente no caixa de autoatendimento do Banco do Brasil", diz.

Ainda segundo a polícia, por causa da quantidade de vítimas, foi preciso fracionar a investigação do caso em três inquéritos policiais.

"Wagner fazia um empréstimo para efetuar o pagamento de parcelas de empréstimos anteriores. Então, a vítima possuía uma dívida, mas não sabia. Chegou a um ponto em que os empréstimos que ele realizava não chegavam a suprir as parcelas dos empréstimos anteriores", afirma.

Segundo a polícia, o homem costumava usar roupas de marca e "ostentar" com os materiais comprados através do dinheiro das vítimas.

Ele foi preso após fazer vários empréstimos em um curto prazo e pedir a antecipação do 13º salário de mais de 30 aposentados. Após disso, ele fugiu da cidade.

"Esperamos que ele fique preso até o final do processo porque praticou delitos de grande gravidade. Deixou idosos impossibilitados de comprar alimentos e remédios e geralmente todos têm problemas de saúde. É uma situação lastimável, houve comoção pública na cidade. Ele, inclusive, alega que foi ameaçado de morte e, por isso, fugiu da cidade", diz.


Por G1 PE


Agricultores de Santa Filomena conhecem agroindústria em Dormentes


Agricultores de Santa Filomena conhecem agroindústria em Dormentes

Por: Visão do Araripe

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), por meio do escritório de Santa Filomena, juntamente com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), Secretaria de Agricultura, STR e Associações do Município, promoveram intercâmbio para os agricultores de Santa Filomena.    
Eles conheceram, nesta terça-feira (26), uma agroindústria de beneficiamento de frutas, sendo o umbu a principal delas, no Sítio Pajeú, Zona Rural de Dormentes. O objetivo é obter novas fontes de renda para os agricultores, a partir do aproveitamento da produção do umbu, que é uma planta nativa da caatinga e vem sendo desperdiçada. 
Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA


Pesquisa revela que 536 mulheres foram agredidas por hora em 2018


Pesquisa revela que 536 mulheres foram agredidas por hora em 2018

 

Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que 52% das vítimas não buscaram apoio de família, amigos ou autoridades após sofrer a violência.

 

Por: Visão do Araripe

 

Fabíola Perez, do R7

 

Um estudo realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que 536 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora no último ano no Brasil. A pesquisa "Visível e Invisível - A vitimização de Mulheres no Brasil, divulgada nesta terça-feira (26), revela também que a maioria das vítimas (52%) de violência doméstica não buscou apoio de famílias, amigos ou autoridades após sofrer a violência. 


A pesquisadora do Fórum, Cristina Neme, afirma que apesar dos avanços na legislação, os índices de violência contra a mulher permanecem altos. "Apesar dos retrocessos atuais na discussão pública sobre gênero, o país avançou na legislação, há uma história de avanços. No entanto, o padrão da vitimização ainda é alto", diz a especialista.

As agressões ocorrem de diferentes formas. De acordo com o estudo, 12,5 milhões de mulheres sofreram ofensas verbais, como insulto, humilhação ou xingamento, 4,6 milhões (nove por minuto) foram tocadas ou agredidas fisicamente por motivos sexuais. E 1,6 milhão (três por minuto) sofreram tentativas de espancamentos ou estrangulamento.

Na grande maioria dos casos, o perigo está dentro de casa. A análise de especialistas sobre mulheres vítimas de violência doméstica é endossada pelos números. O estudo aponta que 76,4% das mulheres que sofreram violência afirmam que o agressor era alguém conhecido. "A pesquisa confirma que os agressores estão no círculo familiar, os estudos da área de saúde também mostram isso. Esse é um padrão de comportamento de pessoas conhecidas, que têm intimidade com as vítimas."

O número revela um crescimento de 25% em relação ao ano de 2016, quando 61,2% das mulheres afirmaram conhecer o agressor. Em 23,8% dos casos, o agressor é o cônjuge, companheiro ou namorado, em 21,1% das ocorrências quem violenta a vítima são os vizinhos e em 15,2% dos registros o agressor é o ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-namorado. 

Dificuldade em notificar e denunciar

Apesar do elevado número de casos de violências contra a mulher, as vítimas ainda enfrentam dificuldades para denunciar os casos. Apenas 10,3% procurou uma delegacia especializada, 8% buscou uma delegacia comum, 15% procurou ajuda da família e 52% não fez nada. Os números mostram também que 42% das agressões ocorrem em casa, 29% nas ruas, 8% na internet, 8% no trabalho e 3% no bar ou em baladas.

A dificuldade em se notificar é segundo Cristina, um problema que persiste ao longo dos anos. "Desde os casos menos graves até os mais graves, agressões com o uso de armas. Menos de 20% das vítimas buscam as delegacias", diz. "É preciso implementar a legislação e ampliar o atendimento e mecanismos de proteção às vítimas: desde o encaminhamento às assistências de saúde, garantia de abrigos até a garantia das medidas protetivas na Justiça."

A pesquisa também mapeia a percepção da população sobre a violência contra a mulher: 59% da população afirma ter visto uma mulher sendo agredida física ou verbalmente no último ano, 37% viram homens praticando humilhações, ofensas ou xingamentos contra ex-companheiras, 28% viram mulheres que residem na vizinhança sendo agredidas e 20% viram meninas da vizinhança sendo agredidas.

Cristina explica que em anos anteriores a violência contra a mulher era tratada em uma esfera privada. “As pessoas não se intrometiam”, diz. “Hoje é uma questão pública, mas ainda assim as pessoas se omitem. É preciso ganhar espaço no enfrentamento do problema.”

Em relação ao assédio, o estudo detectou que 37,1% das brasileiras com 16 anos ou mais relatam ter sofrido algum tipo nos últimos 12 meses. As mulheres entre 16 e 24 anos apresentam, segundo a pesquisa, maiores índices de vitimização. “As mais jovens estão expostas. Claramente, o número cai quando se avança para as próximas faixas etárias”, diz Cristina. “As mais afetadas são as que circulam mais nos espaços públicos.”