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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

FINEP lança terceiro edital do Programa FINEP STARTUP




Por: Visão do Araripe

A Finep acaba de lançar o terceiro edital do Programa Finep Startup. O programa está indo para a sua quinta rodada de investimentos, uma vez que cada edital conta com a previsão de duas rodadas. O programa tem por objetivo alavancar empresas de base tecnológica em fase final de desenvolvimento de produto ou que precisem ganhar escala de produção, com viabilidade comercial comprovada. O limite de recursos totais desta rodada é de R$ 30 milhões para 25 startups. O período para envio de propostas fica aberto até o dia 15 de março. 
Para o presidente da Finep, General Waldemar Barroso, “mais do que nunca, o fomento ao empreendedorismo no Brasil se mostra crucial. Nosso programa estimula a consolidação de empresas como startups. Isso nos orgulha e nos motiva”.
Novidades
Neste edital, o valor do investimento da financiadora poderá chegar até R$ 1.2 milhão em cada uma das empresas selecionadas, um aumento de 20% em relação ao investimento máximo das edições anteriores. Para concorrer, as startups precisam ter protótipo MVP (Minimum Viable Product, em português, Produto Viável Mínimo), prova de conceito ou, preferencialmente, já estarem realizando as primeiras vendas. Assim, não se enquadram propostas em fase de ideia ou pesquisa.
“Além do aumento do aporte, o edital traz outra novidade. Nesta edição, terão pontuação diferenciada temas prioritários associados a soluções de problemas da sociedade, alinhados às diretrizes do MCTIC – ministério ao qual a Finep é vinculada”, explica o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Adriano Lattarulo. São temas prioritários do terceiro edital do Finep Startup: Autismo, TDAH, Déficit de Atenção, Bioeconomia, Cidades Inteligentes para Comunidades Carentes, Divulgação de Ciência nas Escolas, Queimadas e Desmatamento, Seca e Estiagens, Segurança Pública e Privada e Realidade Virtual e Aumentada para Healthtech.
Outra novidade nesta chamada pública é a parceria com o Programa Rota 2030. As startups que submeterem propostas aderentes ao programa – Setor Automotivo, Máquinas Agrícolas e Rodoviárias Autopropulsoras, poderão receber um investimento de até R$2.2 milhões, graças à cooperação técnica firmada com o Programa Rota 2030.
Além dos temas prioritários e daquelas vinculados ao Programa Rota 2030, também serão passíveis de investimento por meio do edital Finep Startup os seguintes temas estratégicos: Agritech, Saúde Animal e Foodtech; Biotecnologia; Cidades Inteligentes e Sustentáveis; Defesa; Economia Circular; Edutech; Energia Renovável e Eficiência Energética; Healthtech; Indústria 4.0 (Manufatura Avançada; Internet das Coisas (IoT); 5G; Materiais Avançados e Nanotecnologia.
Otimização

Até o momento, o programa atraiu um total de 1.686 propostas com uma demanda de capital de R$ 1.6 bilhões, sendo mais de R$ 70 milhões de investimento privado. Atualmente, a Finep tem 15 startups investidas e 19 startups em contratação, somando um valor de até R$ 40 milhões em investimentos.
“A despeito da grande repercussão e do alcance que programa possui no ecossistema de startups, temos trabalhado para otimizar os processos internos e tornar o programa cada vez mais aderente às necessidades das startups, seja investindo valores adequados à necessidade de capital das inovações que apoiamos, seja por meio da construção de processos de análise e contratação mais ágeis, como já será possível observar neste edital”, afirma o superintendente da Área de Empreendedorismo e Investimento da Finep, Raphael Braga.
Investimento público-privado
A Finep, no entanto, não pretende tornar as startups brasileiras dependentes de recursos públicos. Por isso, criou um mecanismo pioneiro para estimular o empreendedor a buscar investimento privado: serão priorizadas empresas que forem aportadas por investidores-anjo. O processo funcionará da seguinte forma: a startup que se inscrever no edital com uma carta de compromisso de um investidor-anjo ganhará pontos na seleção. A quantidade de pontos obtidos dependerá do valor do investimento privado, cujo valor mínimo é de R$ 50 mil. Com o aporte mínimo para o seu negócio, a proponente garante 1 ponto, podendo chegar a 5 pontos no máximo. Ao todo, são 20 pontos possíveis: 15 da avaliação da proposta de valor da startup e 5 obtidos caso ela receba investimentos privados de R$ 250 mil ou mais. 



Dólar opera em alta e ultrapassa pela 1ª vez R$ 4,46


Na véspera, moeda dos EUA fechou a R$ 4,4407 e renovou patamar recorde.

                             Cédulas de dólar — Foto: Visual Hunt 

Por: Visão do Araripe

O dólar opera em alta nesta quinta-feira (27), atingindo pela primeira vez a cotação de R$ 4,46 e subindo pela sétima sessão consecutiva, em meio a temores sobre a expansão do coronavírus e impactos na economia global.

Às 9h49, a moeda dos EUA era negociada a R$ 4,4583, com alta de 0,39. Na máxima até o momento, chegou a R$ 4,4633. Veja mais cotações.

Na véspera, o dólar fechou em alta de 1,10%, a R$ 4,4407, renovando recorde de fechamento nominal (sem considerar a inflação), em meio ao avanço da epidemia de coronavírus pelo mundo e com a confirmação do primeiro caso no Brasil. Na máxima da sessão, chegou a R$ 4,4475, até então a maior cotação nominal intradia já registrada no país. No mês, o dólar acumulou alta de 3,63%. Em 2020, já subiu 10,75%.

Em tentativa de limitar a disparada do dólar, o Banco Central realizará neste pregão leilão extraordinário de até 20 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, conforme anunciado na quarta-feira, destaca a agência Reuters.

Tensão global

 

No exterior, as bolsas europeias tinham mais um dia de queda. Investidores temem os impactos do avanço do coronavírus no crescimento da economia global e mais empresas alertaram que o surto afetará seus lucros e resultados, incluindo Microsoft e AB InBev.

Na China, as bolsas fecharam em leve alta, com um menor número de mortes devido ao coronavírus e após o governo sinalizar mais suporte para a economia doméstica. No Japão, índice Nikkei fechou em queda de 2,13% e, em Seul, o índice KOSPI perdeu 1,05%.

Já os preços do petróleo caíam cerca de 2% nesta quinta-feira, no quinto dia consecutivo de perdas, para o menor nível desde janeiro de 2019. O petróleo Brent caiu abaixo de US$ 53 o barril, enquanto que petróleo dos Estados Unidos recuou para menos de US$ 48 por barril.

Por conta de fluxos elevados de capitais para mercados de menor risco, o dólar segue se valorizando frente a outras moedas, em especial moedas de países emergentes como o real.

Embora o maior número de casos confirmados e os principais impactos ainda estejam concentrados na China, os temores de uma pandemia intensificaram-se com autoridades pelo mundo lutando para prevenir a disseminação do vírus, que já foi registrado em cerca de 30 países, gerando interrupção de produção e consumo na China, e também a paralisação de algumas atividades em países como Coréia do Sul, Irã e Itália.

Na quarta-feira, foi a vez do J.P. Morgan revisar suas projeções para o crescimento mundial e, em consequência, o banco americano cortou sua expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, de 1,9% para 1,8%. A revisão ocorreu na esteira de uma desaceleração mais intensa do que o esperado pela instituição no crescimento da China neste 1º trimestre.

O que explica as altas recentes

 

Além das preocupações sobre o impacto do coronavírus, o dólar mais valorizado nas últimas semanas tem refletido os juros em mínimas históricas no Brasil e as perspectivas sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira e andamento das reformas.

Diversas instituições financeiras têm revisado para baixo suas perspectivas para o crescimento econômico em 2020 na esteira da disseminação do novo coronavírus e da percepção de uma lentidão um pouco maior que o esperado no ritmo de crescimento neste início de ano.

O mercado brasileiro reduziu para 2,20% a previsão a alta do PIB em 2020, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta quarta, mas diversos bancos e consultorias já estimam um crescimento abaixo de 2%.

Já a projeção do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2020 subiu de R$ 4,10 para R$ 4,15 por dólar. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 4,11 para R$ 4,15 por dólar.

A redução sucessiva da Selic desde julho de 2019 também contribui para uma maior desvalorização do real ante o dólar. Isso porque diminuiu ainda mais o diferencial de juros entre Brasil e outros pares emergentes, o que pode tornar o investimento no país menos atrativo para estrangeiros e gerar um fluxo de saída de dólar. E cresce no mercado as apostas sobre a chance de um possível novo corte na Selic, atualmente em 4,25% ao ano.





Fonte: G1