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terça-feira, 24 de março de 2015

Vice-governador faz palestra sobre educação em evento da Amupe

Fotos: Eduardo Braga

Raul Henry fez um diagnóstico da educação pública brasileira, além de mostrar como é possível melhorar

O vice-governador Raul Henry abriu os trabalhos do segundo dia do 2º Congresso Pernambucano de Municípios, promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), no Centro de Convenções. Na manhã desta terça-feira (24), Henry proferiu palestra com o título “Educação – base para o desenvolvimento”.

Ao longo de 20 minutos de explanação, o vice-governador fez um diagnóstico da educação pública brasileira, além de mostrar como é possível melhorar, utilizando como exemplo os melhores sistemas educacionais do mundo.

Segundo Raul, nos últimos anos, houve avanços inquestionáveis: ampliação da oferta de vagas, criação de sistemas de financiamento e de avaliação, além de melhoria dos indicadores quantitativos. “Mas a qualidade avançou muito pouco. Para se ter uma ideia, apenas 26% dos brasileiros com mais de 15 anos leem uma matéria de jornal e, ao final, conseguem dizer o que acabaram de ler”, explicou.

O vice-governador colocou, ainda, o Apartheid educacional que existe no país entre os alunos da rede pública e os alunos da rede privada. “Só para citar um exemplo, apenas 9,3% dos alunos do 3º ano do ensino médio possuem o conhecimento adequado em Matemática. Desses, 34,7% são de escolas particulares e apenas 4,9% são de escolas públicas”, destacou.

Raul Henry questionou o modelo de financiamento da educação básica brasileira. “Hoje, a União detém a maior parte do bolo tributário, mas são os estados e municípios que pagam a maior parte da conta da educação”, colocou.

E acrescentou: “Sugeri aos três últimos ministros da Educação que o Governo Federal implementasse uma política de suplementação para melhorar os salários dos professores”.

Para reverter a realidade atual, Henry deu a receita dos países com os melhores índices educacionais. “Possuem um currículo nacional claro, com poucos itens e altas expectativas de aprendizagem; recrutam os melhores alunos para serem professores; pagam bem; têm uma formação inicial de excelência, um rigoroso estágio probatório, com certificação, e reconhecimento social.”



Fonte: ASCOM / Raul Henry