Confira no Blog

Confira na guia "Links", o acesso à TV e Rádio Alepe, TV e Rádio do Governo de Pernambuco

Concursos Públicos

Confira os concursos para a Região Nordeste

Contato

Criamos mais esse canal de comunicação com você leitor do Blog Visão do Araripe!

Marco Civil da Internet.

Seus direitos e deveres em discussão

Site Tome Conta do TCE-PE

Saiba onde seu dinheiro está sendo investido através deste site do Tribunal de Contas de Pernambuco.

Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Saúde. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Pernambuco tem 646 de microcefalia notificados


Estado tem maioria dos registros da doença, que já está presente em 311 municípios e no DF

Pernambuco já concentra 646 dos 1.248 casos de microcefalia notificados pelo Ministério da Saúde (MS) no país. Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, o secretário de Vigilância em Saúde do MS, Antônio Carlos Nardi, disse que Pernambuco é o “primeiro estado fazendo uma conclamação da esfera pública e da sociedade civil para a batalha contra o Aedes.” 
Na entrevista, Nardi reforçou que “o único meio eficiente e eficaz de se combater o mosquito e o vetor é não deixá-lo nascer" e disse que estão mantidos os recursos e ações pensados para conter o surto da doença, que já tem casos identificados em 311 municípios de 13 estado, além do Distrito Federal (DF). O MS também confirmou sete óbitos. 
Na coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde garantiu ter entrado em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para obter informações detalhadas sobre os repelentes e que podem ser usadas por gestantes. "As marcas comercias disponíveis no Brasil podem ser utilizadas com segurança por gestantes", garantiu o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do MS, Cláudio Maierovitch. 

Fonte: Diário de Pernambuco

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Doença misteriosa intriga médicos em Estados do Nordeste


Com manchas no rosto, no peito e nos braços, Ana Luiza Carvalho, 8, sofria com coceira e dores de cabeça.
Em busca do diagnóstico, a família correu para uma unidade de saúde de Salvador na última semana. Mas foi informada de que o quadro, similar ao de 20 pessoas atendidas no mesmo dia, ainda não tinha resposta.

O mistério tem intrigado laboratórios da Bahia e de seis Estados do Nordeste: o aumento no número de pacientes com sintomas em parte parecidos aos da dengue, mas que têm tido exames descartados para esta e outras suspeitas –como a chikungunya, a "prima" da doença mais famosa neste 2015.

 Só na Bahia, dados do governo do Estado apontam ao menos 3.500 casos suspeitos da doença misteriosa, que teve seu pico entre o final de março e o início de abril.

O caso passou a ser tratado como "síndrome exantemática indeterminada", nome dado a doenças que incluem manifestações na pele, mas sem diagnóstico. Doentes também relatam dor de cabeça e no corpo e febre baixa ou ausência de febre.

A secretaria de Saúde da Bahia trabalha com hipóteses distintas. Uma é que seja um tipo (ou mais) diferente de vírus transmitido pelo Aedes aegypti.

Nessa linha de investigação, uma análise de pesquisadores da Universidade Federal da Bahia pode trazer uma resposta para parte dos casos. Ao analisar 25 amostras de sangue em Camaçari, identificaram em oito o zika vírus, transmitido pelo vetor da dengue e inédito no Brasil.

Descoberto em Uganda no fim dos anos 80, ele causa infecção branda e tem como sintomas manchas no corpo, dor nas articulações e, às vezes, conjuntivite. A infecção, em geral, cessa em até sete dias. Não há registro de morte.

"Nossa suspeita é que a doença tenha chegado ao Nordeste com o fluxo de turistas vindos para a Copa", afirma Gúbio Soares, um dos pesquisadores.
Outra possibilidade para alguns dos casos seria uma co-infecção por dengue e chikungunya. A hipótese, porém, é tida como menos provável.

'DENGUE ATÍPICA'

Além da Bahia, há casos com sintomas semelhantes e ainda sem diagnóstico no Pernambuco, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba, segundo secretarias e o Ministério da Saúde, que participa da investigação dos casos. Os Estados dizem ainda não ter resultado dos exames.

A orientação a médicos tem sido encaminhar casos a laboratórios para testes de dengue, rubéola, sarampo e zika vírus, entre outros.
O governo da Bahia chegou a encaminhar amostras para um laboratório dos Estados Unidos para tentar fazer um mapeamento genético.
No Maranhão, 880 pacientes foram identificados com a chamada "doença sem diagnóstico".

Já em Pernambuco os casos têm sido tratados como "dengue atípica" –lá, exames de alguns pacientes, mesmo sem febre, deram positivo para dengue. "Mas precisamos concluir a investigação, porque isso muda toda a definição que temos de dengue", diz a coordenadora de dengue e chikungunya no Estado, Claudenice Pontes.

O infectologista Carlos Magno afirma que, embora com sintomas diferentes, "não é impossível" que parte dos casos seja dengue. 

O problema é que esta doença já se espalhou e chegou até a outra extremidade do estado, causando grande alvoroço na população e que procura o sistema precário de saúde que a cidade disponibiliza e com a falta de medicamentos básicos (exceto buscopan) que é o único remédio que é aplicado nos pacientes que chegam ao Hospital e Maternidade Santa Maria.

Suspeita-se que esta doença já deve ter se espalhado nos estados do Ceará e Piauí, devido ao grande fluxo de pessoas que circulam principalmente em Araripina, cidade que é considerada a capital do Araripe e onde possuem diversas agências bancárias e um comércio de grande variedade, além de empresas do ramo gesseiro.

Fonte: Folha de S. Paulo

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Governo faz pré-seleção de 22 cidades que poderão ter cursos de medicina


Edital foi lançado nesta quinta pelos ministérios de Educação e Saúde.

Em setembro, outros 39 municípios tinham sido selecionados.


O Ministério da Educação informou nesta quinta-feira (2) que 22 cidades de oito estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram pré-selecionadas para receber novos cursos de medicina em instituições particulares por meio do programa Mais Médicos.
Essas cidades não são capitais, têm mais de 50 mil habitantes e, segundo o MEC, possuem estrutura de saúde e equipamentos públicos (veja lista abaixo). De acordo com o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, um edital lançado nesta quinta prevê a abertura de 1.887 vagas para cursos de medicina nesses 22 municípios.
A abertura de vagas de medicina pelo país foi prometida pelo governo em 2013, em meio ao lançamento do programa Mais Médicos, que prevê o envio de profissionais para periferias das grandes cidades e municípios do interior.
À época do lançamento do programa, entidades médicas argumentaram que em grande parte dessas cidades não há estrutura para os médicos atuarem.
Segundo Arthur Chioro, o edital lançado nesta quinta atende à lei que criou o Mais Médicos e permitirá ao Brasil alcançar “no médio prazo” a meta de 600 mil profissionais da área em todo o país. Ele ressaltou ser preciso expandir as vagas de medicina em instituições e defendeu que não haja concentração na formação de médicos somente nas capitais dos estados.
Na avaliação do ministro, abertura das vagas e formação de novos médicos fará com que nos próximos anos a participação de profissionais estrangeiros no programa se torne “residual”. “A meta é criar 11,5 mil vagas até 2017 com impacto direto para a saúde a partir de 2026”, afirmou.
De acordo com o MEC, técnicos visitarão as 22 cidades pré-selecionadas entre 11 de maio e 26 de junho. O objetivo, segundo a pasta, é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o “mínimo necessário”  para que as atividades práticas do curso de medicina possam ser exercidas.
No ano passado, outras 39 cidades de 11 estados foram selecionadas depois de terem sido consideradas aptas a receber novas faculdades do curso de medicina.
Segundo Chioro, a principal diferença do edital lançado nesta quinta para o edital do ano passado é que o governo passou a identificar as cidades onde há necessidade de novas vagas.
“Em vez de o governo perguntar para as instituições privadas onde elas queriam abrir [faculdades de medicina], o governo, através de estudos técnicos e avaliando a necessidade a partir de critérios objetivo, identificou as cidades e regiões do país que precisam do curso de medicina e que têm condições técnicas", disse.
De acordo com o ministro, o objetivo do governo é aumentar o número de médicos por mil habitantes no país de 1,8 para 2,7 até 2026.
O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, afirmou que o objetivo do governo é “corrigir assimetrias” em relação ao número de vagas de medicina nas grandes cidades.
“O papel do Estado é corrigir essas assimetrias e permitir que, através de estudos prévios feitos pelo MEC e pelo Ministério da Saúde, você oferte novas vagas. Você inverte a lógica. Antes, a instituição chegava e dizia que queria fazer o curso. Agora, a lógica foi invertida”, disse.
Segundo Arthur Chioro, não haverá “estímulos financeiros” para as faculdades particulares que quiserem abrir vagas de medicina, mas, ressaltou, o governo poderá enviar recursos aos municípios para garantir verbas para unidades básicas de saúde, centros cirúrgicos e cursos de formação para médicos que já atuam nessas regiões.
“Nós precisamos não só aumentar a quantidade [de vagas], mas [é preciso] aumentar a distribuição, formar mais profissionais”, disse.
Critérios
De acordo com o MEC, os municípios interessados em receber as novas vagas de medicina precisam ter número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) igual ou maior que cinco; número de alunos por equipe de atenção básica menor ou igual a três; leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro; aderir ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica; ter centros de atenção psicossocial; e pelo menos três programas de residência médica.
De acordo com a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Marta Abramo, as regiões Sudeste e Sul são as que têm proporcionalmente o maior número de vagas em cursos de medicina para cada 10 mil habitantes – 1,38 e 1,29, respectivamente. Segundo ela, com o edital lançado nesta quinta, a região Norte passará a ser a região com mais vagas (1,39), Sudeste, a segunda, e Nordeste, a terceira (1,31).
Ainda segundo a secretária, o resultado dos municípios que poderão abrir vagas será divulgado no “Diário Oficial da União” em 31 de julho deste ano, após as visitas dos técnicos.
Marta Abramo informou que há no Brasil atualmente 22.344 vagas em cursos de medicina (incluindo as 1,8 mil anunciadas no edital lançado nesta quinta).
Segundo ela, o governo já identificou os municípios que precisam de novas vagas e “não faz sentido” abrir o edital para todos as cidades. “Será um edital de adesão. Apresentamos o municípios pré-selecionados e agora eles decidem se querem ou não. Quando o município adere, ele se compromete a colocar à disposição da rede o centro formador”, disse.
Ao defender a aplicação dos critérios, a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Marta Abramo, afirmou que não se pode abrir vagas em municípios que não ofereçam aos estudantes “porte significativo para realizar o curso”.
“Se o recorte fosse somente pela necessidade, teríamos um número muito maior de cidades, mas a gente tem clareza de que não adianta levar cursos de medicina para onde não há condições, porque o curso de medicina tem características peculiares, como a formação em um cenário de prática, contato com serviços, pronto-socorro, residência e condições para que o estudante tenha, de fato, formação bastante completa”, afirmou.
Segundo a secretária, o governo pretende lançar novos editais, após divulgar os balanços da primeira e da segunda chamadas.
Cidades sem estrutura
Sobre a previsão do edital de que as cidades selecionadas necessitem ter estrutura de serviços de saúde para reivindicar o curso de medicina, o ministro Arthur Chioro disse que, embora o Brasil tenha 5,5 mil municípios, o país é divido em 447 regiões de saúde.
Segundo ele, quando cidades com 30 mil, 5 mil ou 2 mil habitantes são próximas, todas se beneficiam com a abertura de vagas na “cidade-polo” da região. De acordo com o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, a expansão do ensino superior em todos os cursos se faz por regiões, e a chamada “interiorização” é importante para corrigir “assimetrias” na oferta de vagas entre municípios do interior e capitais.

OS 22 MUNICÍPIOS PRÉ-SELECIONADOS
Estado
Municípios
AL
São Miguel dos Campos
AM
Parintins
BA
Brumado
Irecê
Euclides da Cunha
Senhor do Bonfim
CE
Crateús
Iguatu
Itapipoca
Quixeramobim
Russas
GO
Itumbiara
MA
Chapadinha
Codó
Santa Inês
PA
Bragança
Breves
Cametá
Castanhal
PE
Araripina
Arcoverde
Salgueiro
Fonte: ministérios de Educação e Saúde
Fonte: G1