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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

SIMA dá resposta ao não pagamento dos servidores através do presidente da entidade

Imagem: Rafael Diniz / Blog Revista Geral

Tiago Silva, Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araripina - SIMA, concedeu entrevista por telefone ao locutor Zé Silva do programa Araripe Notícias.

Segundo o presidente do SIMA, a entidade fará nova manifestação em frente à prefeitura nesta segunda dia 04 de janeiro.

Ouça o que o presidente falou através do áudio abaixo:


Prefeito de Araripina promete, mas não cumpre mais uma vez


Virou hábito da gestão que está em Araripina prometer, mas não cumprir. A última agora foi novamente o salário dos servidores municipais, onde em reunião com a comissão do SIMA (Sindicato Servidores Municipais de Araripina), foi para ser pago integralmente o salário de todos os funcionários que estavam em atraso até o dia 30 de dezembro, portanto, ontem, mas o que se viu foi a promessa de pagamento integral para alguns e deixando outros a exemplo dos professores com apenas 40% do valor sendo depositado em conta.

O que será que o MPPE, Câmara de Vereadores, Sociedade em Geral, fará contra tanto descaso e tanta falta de compromisso com o povo de Araripina e com o erário público?

Uma gestão que não cumpre com compromissos, ou melhor, quando é a favor do povo eles não cumprem, pois foi avisado que os FORNECEDORES não receberiam nada no mês de dezembro de 2015 e até agora foi cumprido.

Cabe agora aos funcionários aguardarem até que seja feito novo repasse, o qual ocorreu ontem mesmo, mas segundo um áudio que foi colocado em aplicativos de mensagens Whatsapp, por representantes do setor financeiro da PMA, não foi creditado o dinheiro que periodicamente chega às prefeituras, para ser exato nos dias 10, 20, 30 de cada mês.

O que é aguardado para o último ano desta gestão é ainda mais assustador, com a certeza de que o atual gestor não poderá mais ser candidato à reeleição, os funcionários temem que a situação relacionadas a pagamento fique ainda pior e que além de um ou dois meses sem serem efetuados os pagamentos, este montante aumente ainda mais.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Matadouro Público de Araripina é novamente interditado


O Matadouro Público do município de Araripina foi interditado sobre ordem judicial, na manhã desta sexta-feira (18), a ordem foi expedida pelo Juiz da 1° Vara de Araripina Demetrius Liberato Silveira AguiarEssa é a terceira vez que o matadouro de Araripina é interditado. A última interdição foi no mês de Julho deste ano. 


O acompanhamento da ordem foi feita pelos oficias de Justiça e também pela polícia militar que cumpriram com a determinação da Justiça.

Mário Reis era um dos únicos representantes da prefeitura que estavam no local. Em conversa de m blog local com ele o mesmo disse que a lei tinha que ser cumprida, mas que não poderiam dar nenhum esclarecimento, pois não estava apto a responder pelo secretário de Agricultura do Município Brenno Ramos.

Em conversa com Kieran Modesto, um dos proprietários de animais que iriam ser abatidos, foi indagado a dar sua opinião sobre a atual situação do matadouro:

- “Política, não há outra explicação para isso. Apenas lamento, pelos pais de família que vão ficar desempregados, são mais de 50 trabalhadores, sem contar com a economia do município”. Lamentou.

Em pesquisa no site do TOME CONTA do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), no qual você pode verificar os empenhos que estão sendo mostrados a seguir apenas clicando no nome do site.

Verificamos que o matadouro público de Araripina já foi reformado 03 vezes, onde o último pagamento efetuado à MAENGE Empreendimentos e Construções LTDA, foi de 25 de setembro de 2015 no valor de R$ 19.232,75, mas infelizmente hoje, o mesmo matadouro que foi 'reformado' e consumiu uma quantia de aproximadamente R$ 105.000,00 e já foi interditada tantas vezes e ninguém toma uma medida mais dura?



Matadouro Público dez 2015

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Para festejar a volta do WhatsApp, famosos mandam nudes

Jessica Lopez, David Brazil, Thalita Zampirolli em seus nudes (Foto: Arquivo Pessoal / Site EGO)

David Brazil, Mulher Melão, Thalita Zampirolli... Todos comemoraram a liberação do aplicativo, que havia sido bloqueado por 48 horas no Brasil.


Mulher Melão para o site EGO

A volta do WhatsApp no Brasil emocionou os famosos que não vivem sem o aplicativo! Para celebrar a liberação, na tarde desta quinta-feira, 17, David BrazilMulher MelãoJéssica Lopes - a Peladona de Congonhas -, Thalita Zampirolli e muitos outros, mandaram nudes para um site sobre famosos, através do celular.
Inconformada com o que aconteceu, Thalita protestou: "Achei péssimo! O que eles deveriam bloquear é a corrupção que nosso país vive. Isso sim deveria ser bloqueado!"
Liziane Gutierrez, a modelo que pediu autógrafo a Rod Stewart na praia durante sua passagem no Rock in Rio, em setembro, mora nos Estados Unidos e, de lá, não conseguia entrar em contato com seus amigos brasileiros. "O problema do whats é que é um vício! Tive que arrumar outros meios para enviar nudes e fofocar. Sou brasileira e dou jeitinho para tudo!"
Liziane Gutierrez para o site EGO

Entenda o caso
À meia-noite, as principais operadoras de celular do país foram intimadas pela Justiça a bloquear o aplicativo de mensagens em todo o território nacional por 48 horas e a medida deixou muitos brasileiros arrasados.
Com a antecipação da liberação - por conta de uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo -, muitos festejaram nas redes sociais. Segundo o G1, de acordo com a decisão do desembargador Xavier de Souza, "em face dos princípios constitucionais, não se mostra razoável que milhões de usuários sejam afetados em decorrência da inércia da empresa" em fornecer informações à Justiça.
Fonte: Site EGO

ArariPrev: O Câncer de Araripina

Quem foi ontem na Câmara de Vereadores de Araripina, no mínimo se surpreendeu. O Sr. José Ivaldo, Diretor da ArariPrev e o Sr. Rafael Noronha, Procurador Geral de Araripina, estiveram na tribuna da Casa Legislativa, tentando se explicar o porque do atraso do pagamento de servidores ativos e inativos da cidade que estão em atraso.

Vamos aos fatos:

Logo pela manhã, servidores estiveram fazendo um protesto em frente à Prefeitura Municipal por conta do atraso do pagamento do salário do mês de novembro e por conta do 13º salário que até a manhã de ontem, não havia sido creditado.

Porém, a tarde, foi pago o 13º salário, mas continuou o mês de novembro em aberto, ou seja, não foi pago. Provavelmente por conta de uma lei que obriga os gestores paragem o 13º salário até o dia 20 do mês de dezembro, mas tal lei não se aplica aos demais salários que são pagos mensalmente.

José Ivaldo:


O Sr. José Ivaldo foi o primeiro a se explicar na tribuna da Casa Joaquim Pereira Lima.

Em suas explanações Zé Ivaldo, como é conhecido, além de, para a maioria dos presentes no auditório da Câmara, foi muito mal, deixando os servidores ainda mais irritados com tal situação. Ele falou apenas de gestões anteriores, mas pouco se explicou sobre a real situação do ArariPrev nos dias de hoje.

Em sua tentativa frustrada de explicar o porque do atraso do pagamento dos servidores inativos, o mesmo comentou que até o mês de outubro de 2014 estava com o pagamento sendo efetuado rigorosamente em dias, mas após o mês citado, começaram os atrasos. Mas lembram-se que o ano passado foi o ano do último pleito eleitoral? Por que será que justamente após o mês de outubro, começaram os atrasos?

Após a conclusão do Sr. José Ivaldo em suas palavras, foi a vez do Procurador Geral do Município de Araripina o Sr. Rafael Noronha e aí onde o bicho pega, pois ele fez duras revelações aos presentes no plenário da Câmara.


Rafael Noronha:


Quando o Procurador Geral de Araripina (PGA), começou as suas explicações, ele fez uma verdadeira palestra com slides, porém também não se saiu muito bem, pois além de ter sido repetitiva e mostrar basicamente o que o Sr. José Ivaldo havia falado pouco tempo atrás, começaram a aparecer as coisas mais duras.

Segundo o PGA, os fornecedores ficarão sem receber qualquer que seja a quantia neste mês de dezembro, até que seja paga a folha dos servidores, pois segundo ele, não tem caixa suficiente para pagar os dois e em comum acordo com o prefeito de Araripina, ficou combinado que os fornecedores passariam um natal e ano novo mais magro, enquanto tentariam pagar a folha de novembro até o dia 30 do mês de dezembro, pois segundo ele, o 13º salário já havia sido pago.


Segundo o procurador, hoje o ArariPrev tem um pouco mais de 61 mil reais em caixa, que segundo consta o órgão paga a folha no valor de quase 800 mil reais.

Veja imagens abaixo:

Dados apresentados pelo PGR



Dados apresentados pelo PGR







Dados apresentados pelo PGR

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Leia a íntegra da carta enviada pelo vice Michel Temer a Dilma

Foto: DIDA SAMPAIO / ESTADÃO CONTEÚDO

Ele lista episódios que demonstrariam 'desconfiança' da presidente com ele.
Assessoria do vice disse que ele se surpreendeu com divulgação da carta.


Presidente nacional do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (7) na qual apontou episódios que demonstrariam a "desconfiança" que o governo tem em relação a ele e ao PMDB.

A mensagem, segundo a assessoria da Vice-Presidência, foi enviada em "caráter pessoal" à chefe do Executivo e, nela, ele não "não propôs rompimento" com o governo ou entre partidos, mas defendeu a "reunificação do país".

Num dos trechos da carta, Temer escreve que passou o primeiro mandato de Dilma como um "vice decorativo", que perdeu "todo protagonismo político" que teve no passado e que só era chamado "para resolver as votações do PMDB e as crises políticas". Depois, lista fatos envolvendo derrotas que sofreu com atos da presidente.
Leia abaixo a íntegra da carta obtida pela GloboNews:
São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.
Senhora Presidente,
"Verba volant, scripta manent" (As palavras voam, os escritos permanecem)
Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.
Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.
Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.
Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.
Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo.
Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.
1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.
2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.
3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.
4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas "desfeitas", culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta "conspiração".
5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.
6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.
7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.
8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden - com quem construí boa amizade - sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem" americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança;
9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa.
10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro", aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal.
11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.
Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.
Respeitosamente,
M L TEMER
A Sua Excelência a Senhora
Doutora DILMA ROUSSEFF
DO. Presidente da República do Brasil
Palácio do Planalto

Fonte: G1.com.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Aeronáutica cria 'manual de conduta' para voos de drones no Brasil


Drones terão de voar a 30 m de altura de pessoas e não fazer acrobacias.
Velocidade máxima das aeronaves poderá ser de 55 km/h ou 110 km/h.


Não se surpreenda se o céu do Brasil for tomado por drones. A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou regras que regulamentam o voo desses veículos aéreos não tripulados (vants) sobre áreas urbanas habitadas e em ambientes fechados. É liberado o uso comercial dos aparelhos
Até agora, a FAB proibia voos sob áreas urbanas habitadas e com finalidade comercial. Também exigia ser informada 30 dias antes de cada voo, para liberar o espaço aéreo e evitar colisões (Veja abaixo como fica).
As novas normas alteram apenas o comportamento no ar, mas não mexem no modo de solicitação junto às autoridades. Tecnicamente chamados de Aeronaves Pilotadas Remotamente (RPA, na sigla em inglês), os drones necessitam de duas autorizações para alçar voo no Brasil.
O registro do aparelho deve ser feito junto à Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Em breve, as exigências devem mudar, já que a autarquia conduz uma reformulação da forma de cadastro de drones. Já os pedidos para saírem do chão são feitos ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado ao Comando da Aeronáutica.
Os novos parâmetros para que os vants possam voar foram estabelecidos pelo Decea e funcionam como um manual de conduta no ar. Eles dizem respeito somente a atividades profissionais, institucionais e governamentais. A operação aérea de vants como lazer ou hobby se enquadra em regras voltadas ao aeromodelismo.
110 km/h
Publicadas em 19 de novembro, na Instrução do Comando Aeronáutico 100-40, as regras fixam altura mínima de 30 metros para que drones se manterem distantes de pessoas e edificações. Dependendo do peso da aeronave, a velocidade máxima pode ser de 55 km/h a 110 km/h.
As normas estabelecem que drones leves mantenham uma distância mínima de 5,5 km de aviões, helicópteros, rotas aéreas conhecidas e aeroportos. Para os médios, aumenta para 9,5 km. A restrição já existia, mas não especificava a restrição a ser respeitada. Além disso, voos noturnos e as acrobacias são proibidos.
Na prática, essas normas facilitam o uso de drones em atividades profissionais sem que corram o risco de sofrer punição de Anac ou Aeronáutica. Em agosto, a Anac mantinha 19 processos administrativos em andamento, que poderiam resultar em multas de R$ 1,6 mil a R$ 5 mil.
Entre os empregos correntes dos RPAs estão filmagens, entregas de encomenda, atividades agrícolas, emprego militar e policial, mapeamento de imagens 3D, monitoramento meteorológico, patrulha de fronteiras, combate a incêndios, combate ao crime e inspeção de plataformas de petróleo.
Como é o registro
Atualmente, poucos vants civis são autorizados para operar no país. A documentação expedida pela Anac por meio de um chamada de Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave).
O processo exige a entrega de vários documentos e pode levar até um ano. Antes de conceder o registro, em caráter experimental, a agência avalia as condições de segurança do modelo e também a aptidão do piloto para operá-lo. As autorizações feitas até o momento foram pedidas por fabricantes, órgãos públicos e ONGs que usam os drones para fiscalização de áreas de mineração e controle ambiental.
A agência trabalha em uma legislação que facilite o registro para drones de pequeno porte, de até 25 quilos, e em normas para a formação de pilotos, manutenção das aeronaves e a criação de áreas segregadas para operação amadora.
primeiro drone particular civil só foi liberado pela Anac em maio de 2013. O modelo pesava 15 kg e monitorou as obras da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia.
Já a FAB, além de proibir voos em áreas urbanas e populosas, só os autoriza mediante comunicação prévia ao centro de controle aéreo da região com 30 dias de antecedência. O objetivo é evitar colisão com aviões e helicópteros.
Antes da criação do manual de conduta, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abinde) reclamava que as dificuldades de operação atrapalhavam o desenvolvimento da indústria nacional e o uso comercial dos drones.

Fonte: G1.com.br