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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Grupo Ferreira Souza e Empreendedor Social Antonio Souza Apoiam Realização da Missa do Vaqueiro de Serrita


Por: Visão do Araripe

O símbolo maior da cultura e confraternização sertaneja e nordestina, a  cinquentenária Missa do Vaqueiro, que acontece anualmente no Parque João Câncio, em Serrita, interior de Pernambuco, este ano não haverá, e o motivo todos temos a compreensão.

Eu que sou filho, neto, sobrinho e primo de vaqueiros, tiver a honra de ser convidado por nossa Ministra do Vaqueiro, a nossa amiga Helena Câncio, e que sem pestanejar  aceitei, ser o patrocinador oficial deste que é sem dúvida a maior celebração da nossa cultura.

Então estamos todos convidados a assistir neste domingo, dia 26 de julho a Live que vai mexer com a nossa saudade do Sertão de seu Luiz Gonzaga, que a cinquenta anos atrás, junto com o Padre João Câncio e o Poeta Pedro Bandeira, iniciaram essa linda tradição, conhecida hoje pelo o mundo a fora.

Fonte: Redação do Blog Visão do Araripe

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Falece Luciano Albuquerque, pai do deputado Fernando Monteiro





Por: Visão do Araripe

Faleceu, na noite desta quarta-feira (08), aos 69 anos, no Hospital Memorial São José, em Recife, o empresário e engenheiro civil Luciano Fernandes de Albuquerque. Pai do deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE), Luciano foi gerente geral de Projetos Estratégicos do Complexo de Suape e superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Pernambuco.

Ele estava internado há 76 dias, inicialmente por conta de complicações cardíacas e, em seguida, acometido pela Covid-19. Em função da pandemia, os atos fúnebres serão restritos à família.



Nossos mais sentidos pêsames para toda família, pela perda do seu ente querido. Que estas palavras possam servir de algum conforto a todos vocês em hora tão terrível.

Fonte: Redação do Blog

Facebook remove rede de contas falsas relacionada ao PSL e a gabinetes da família Bolsonaro

Facebook | Tudo Sobre | G1
Facebook afirma que removeu grupo de contas que praticavam conteúdo inautêntico no Brasil — Foto: Stephen Lam/Reuters

Grupo publicava conteúdo sobre notícias, eventos, eleições, memes, críticas à oposição e a jornalistas. Facebook diz que responsáveis tentavam ocultar identidade.


Por: Visão do Araripe

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (8) a remoção de uma rede de contas e páginas, tanto na rede social quanto no Instagram, ligadas ao Partido Social Liberal (PSL) e a gabinetes da família Bolsonaro. Segundo a empresa, essas contas estavam envolvidas com a criação de perfis falsos e com "comportamento inautêntico" — quando um grupo de páginas e pessoas atuam em conjunto para enganar outros usuários sobre quem são e o que estão fazendo.

Mesmo com os responsáveis tentando ocultar suas identidades, as investigações da rede social encontraram ligações de pessoas associadas ao PSL e a alguns dos funcionários nos gabinetes do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ), do presidente Jair Bolsonaro, e também de Anderson Moraes e Alana Passos, ambos deputados estaduais pelo PSL no Rio de Janeiro.

O Facebook afirmou que quando investiga e remove esse tipo de operação se concentra mais "no comportamento, e não no conteúdo – independentemente de quem esteja por trás dessas redes, qual conteúdo elas compartilhem, ou se elas são estrangeiras ou domésticas."

"A atividade incluiu a criação de pessoas fictícias fingindo ser repórteres, publicação de conteúdo e gerenciamento de páginas fingindo ser veículos de notícias", disse o Facebook em comunicado.

Alguns dos conteúdos publicados por essa rede foram removidos automaticamente pelo Facebook por terem violado a política interna da rede social, inclusive por discurso de ódio.

Segundo a rede social, o grupo usava uma combinação de contas duplicadas e contas falsas para evitar a aplicação de políticas da plataforma. As contas removidas não foram divulgadas, mas, na imagem usada como exemplo dos conteúdos divulgados, é possível ver as páginas "Jogo Político" e "Bolsonaro News" no Facebook.

O Facebook afirmou que chegou ao grupo a partir de notícias na imprensa e por meio de referências durante audiência no Congresso brasileiro.

Veja o que o Facebook divulgou sobre a remoção:

  • Foram apagadas 35 contas, 14 páginas e 1 Grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram;
  • Cerca de 883 mil pessoas seguiam uma ou mais dessas páginas no Facebook;
  • Em torno de 917 mil seguiam contas do grupo no Instagram;
  • O grupo removido reunia cerca de 350 pessoas;
  • Foram gastos US$ 1,5 mil em anúncios por essas páginas, pagos em real.

Segundo a empresa, os conteúdos publicados eram sobre notícias e eventos locais, incluindo política e eleições, meme políticos, críticas à oposição, organizações de mídia e jornalistas, e também sobre a pandemia de coronavírus.

Além do Brasil, o Facebook também removeu contas nos Estados Unidos e na Ucrânia que miravam audiências internas. Contas localizadas no Canadá e no Equador também foram removidas, mas essas miravam impactar outros países, como El Salvador, Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador e Chile.

Outro lado

O G1 procurou as assessorias dos parlamentares e a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), órgão da Presidência da República.

Nota do PSL

"A respeito da informação que trata da suspensão de contas do Facebook de alguns políticos no Brasil, não é verdadeira a informação de que sejam contas relacionadas a assessores do PSL, e sim de assessores parlamentares dos respectivos gabinetes, sob responsabilidade direta de cada parlamentar, não havendo qualquer relação com o partido.

Ainda, o partido esclarece que os políticos citados, na prática, já se afastaram do PSL há alguns meses com a intenção de criar um outro partido, inclusive, tendo muitos deles sido suspensos por infidelidade partidária. Ainda, tem sido o próprio PSL um dos principais alvos de fake news proferidos por este grupo."

Nota da assessoria de Flávio Bolsonaro

"O governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio popular nas ruas e nas redes sociais e, por isso, é possível encontrar milhares de perfis de apoio. Até onde se sabe, todos eles são livres e independentes.

Pelo relatório do Facebook, é impossível avaliar que tipo de perfil foi banido e se a plataforma ultrapassou ou não os limites da censura.

Julgamentos que não permitem o contraditório e a ampla defesa não condizem com a nossa democracia, são armas que podem destruir reputações e vidas."

Nota da assessoria da deputada Alana Passos

"Em nenhum momento fui notificada pelo Facebook sobre qualquer irregularidade ou violação de regras das minhas contas, que são verificadas e uso para divulgar minha atuação como parlamentar e posições políticas. Quanto a perfis de pessoas que trabalharam no meu gabinete, não posso responder pelo conteúdo publicado. Nenhum funcionário teve a rede bloqueada por qualquer suposta irregularidade. Estou à disposição para prestar qualquer esclarecimento, pois nunca orientei sobre criação de perfil falso e nunca incentivei a disseminação de discursos de ódio".

Fonte: G1    


terça-feira, 7 de julho de 2020

Presidente Jair Bolsonaro testa positivo para Covid-19

 

O presidente Jair Bolsonaro usa máscara durante cerimônia em Brasília

Foto: Marcos Corrêa/PR (25.jun.2020)

Por: Visão do Araripe

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testou positivo para Covid-19. O resultado do exame foi anunciado nesta terça-feira (7).

Presidente teve febre, fez exames de imagem no pulmão e mediu saturação de oxigênio, em visita a hospital na segunda-feira (6) em Brasília.

"Acabou de dar positivo", disse Bolsonaro. O presidente relatou ter se sentido mal no domingo. Ao longo da segunda-feira, ele sentiu cansaço e febre.

O presidente disse ter ficado sabendo do resultado no final da manhã de hoje.

Bolsonaro disse nesta manhã estar se sentindo melhor dos sintomas.

Fonte: Leandro Magalhães, da CNN em Brasília

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Bolsonaro está com sintomas de Covid-19



Por: Visão do Araripe

O presidente Jair Bolsonaro informou nesta segunda-feira (6) à CNN que está com sintomas de Covid-19.

Bolsonaro, que completou 65 anos em março, disse que está com 38°C de febre e 96% de taxa de oxigenação no sangue, e contou que está tomando hidroxicloroquina. Por causa dos sintomas, a agenda do presidente para o restante da semana está cancelada. 

O presidente já fez um teste para Covid-19 no próprio Palácio da Alvorada, sua residência oficial. O resultado do exame deve sair por volta do meio-dia desta terça-feira (7).

Bolsonaro também informou à CNN que fez também uma ressonância magnética dos pulmões no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. De acordo com o presidente, este exame não identificou problemas.

Por volta das 18h de hoje (horário de Brasília), mantendo um hábito praticamente diário, Bolsonaro se encontrou com apoiadores no jardim do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. Ele estava usando máscara.

"Eu vim do hospital agora, eu fiz uma chapa no pulmão. Está limpo o pulmão. Vou fazer o exame do Covid. Está tudo bem", disse Bolsonaro aos apoiadores. A declaração foi transmitida pelo canal do YouTube Foco do Brasil. 

Mais cedo hoje, a CNN noticiou que a avó da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, está internada desde quarta-feira (1º) com Covid-19.

Em maio, Bolsonaro entregou ao STF (Supremo Tribunal Federal) documentos segundo os quais três testes para Covid-19 feitos em março deram resultado negativo. O presidente entregou os exames depois de o jornal O Estado de S. Paulo ter entrado na Justiça para obter os resultados.

Mais cedo hoje, Bolsonaro ampliou os vetos ao projeto de lei que prevê o uso obrigatório de máscaras de proteção facial. O presidente vetou o uso obrigatório de máscaras em prisões e estabelecimentos de cumprimento de medidas socioeducativas, assim como a necessidade de que estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia precisem "afixar cartazes informativos sobre a forma de uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo dentro do estabelecimento".

Bolsonaro já chamou a Covid-19 de "gripezinha". Em pronunciamento à nação no fim de março, o presidente disse que tinha "histórico de atleta" e, por isso, não precisaria se preocupar caso tivesse contraído o novo coronavírus.

O presidente também é um defensor do uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, apesar de ainda não haver comprovação científica da eficácia do medicamento contra a doença provocada pelo novo coronavírus. Mesmo assim, em maio, o Ministério da Saúde passou a autorizar o uso do remédio para casos leves de Covid-19.

No sábado (4), a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou a interrupção dos testes com hidroxicloroquina, alegando que o medicamento produziu "pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes com Covid-19 hospitalizados quando comparados ao padrão de atendimento".

Na sexta (3), veio a público um estudo americano que apresentou resultados positivos para o uso de hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. O método da pesquisa, no entanto, foi alvo de críticas nos Estados Unidos.

Nesta segunda, o Brasil ultrapassou o total de 65 mil pessoas mortas pela Covid-19, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O número de casos confirmados no país chegou a 1.623.284. O governo estima que 927.292 pessoas já tenham se recuperado da doença.

Fonte: Leandro Magalhães - Da CNN em Brasília.  

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Guedes quer contrato de trabalho por hora e sem FGTS e contribuição ao INSS


Ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília

Por: Visão do Araripe

A nova Carteira Verde Amarela digital em estudo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, vai permitir o registro por hora trabalhada de serviços prestados pelo trabalhador para vários empregadores. Não haverá cobrança de encargos trabalhistas, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da contribuição previdenciária.

Guedes pretende fazer uma "ponte" de transição entre a assistência social do governo e os contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Uma espécie de "rampa" para o trabalhador informal subir e entrar no mercado formal de trabalho. Na carteira, estará registrada a quantidade de horas que o trabalhador faz para cada empregador com a referência do salário mínimo.

A proposta está sendo construída pela equipe econômica com apoio de estudiosos do assunto. Um conselho informal de políticas sociais, entre eles Ricardo Paes de Barros, José Márcio Camargo, André Portela, Vinicius Botelho e Sergei Soares, tem tido reuniões com ministro e técnicos do Ministério da Economia. Modelo semelhante de assessoramento foi criado na elaboração da proposta de reforma da Previdência, aprovada no ano passado.

Com esse modelo simplificado de contratação, o Ministério da Economia quer tirar os trabalhadores da informalidade —um contingente de 38 milhões de "invisíveis" que a crise econômica provocada pela covid-19 trouxe visibilidade. Desse total, calcula-se que 8 milhões são de pessoas miseráveis que estão fora da assistência social e 30 milhões de trabalhadores sem carteira assinada.

Imposto de Renda negativo

A ideia do ministro é adotar um modelo de Imposto de renda negativo, sistema pelo qual as pessoas recebem pagamentos suplementares do governo, em vez de pagar impostos ao governo. Uma das possibilidades é uma alíquota de 20%. Ou seja, se o trabalhador ganhar R$ 500, o governo completa com mais R$ 100. 

A proposta já constava no programa de governo do presidente Jair Bolsonaro e volta agora num modelo associado à Carteira Verde Amarela e a programas de microcrédito. Em conexão com o Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família, o governo vai desonerar a contratação dos trabalhadores do novo programa.

Como mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esta semana, a pandemia do novo coronavírus provocou uma destruição massiva de postos de trabalho e, pela primeira vez, mais da metade da população brasileira em idade de trabalhar não tem nenhuma ocupação.

O diagnóstico da equipe econômica é que hoje os dois mundos da assistência social e CLT não se conversam. Por isso, a dificuldade encontrada agora durante a pandemia e a distribuição do auxílio emergencial. Guedes e sua equipe consideram que o emprego mudou e vai mudar ainda mais no pós-covid, exigindo a simplificação dos contratos e a redução dos encargos e enfrentamento da CLT.

Ativos

O financiamento da Carteira Verde Amarela é o grande entrave, mas o ministro avalia que é possível encontrar respostas nos ativos do próprio governo para bancar a redução dos tributos. 

O ministro da Economia pediu ao IBGE para aprimorar os dados sobre os "invisíveis" que já estavam fora do mercado de trabalho antes da covid-19 antes e depois da pandemia, para saber quantos estão totalmente desassistidos. O primeiro modelo da Carteira Verde Amarela, editado por meio Medida Provisória, caducou sem avanços na discussão do Congresso.

Fonte: Adriana Fernandes - Estadão Conteúdo





terça-feira, 30 de junho de 2020

Cachorro adotado por família Bolsonaro tinha dono e será devolvido

Foto: Reprodução

Por: Visão do Araripe

A estadia do cachorro Augusto Bolsonaro no Palácio do Planalto se encerrou nesta terça-feira (30). O cão que havia sido resgatado nos fundos da sede do Executivo Federal, em 18 deste mês, e adotado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro no dia seguinte, voltará para a casa do antigo dono. O reencontro só foi possível devido o sucesso do animal nas redes sociais.

Na manhã desta terça-feira, a primeira-dama, que, na descrição do perfil do cachorro no Instagram se coloca como a mãe de Augusto, deixou uma mensagem de despedida na última publicação da página.


“Meu amor, vamos sentir saudades de tudo com você”, escreveu a mulher do presidente Jair Bolsonaro.

Antes de ser resgatado pela primeira-dama nos jardins do Palácio do Alvorada, o cãozinho da raça pastor-maremano, conhecida por ter aptidão para guardar e defender o gado, passou um dia em um lar temporário.
 
Lá, foram feitos anúncios nas redes sociais com o intuito de encontrar o dono do animal, que não foi localizado na época. Quando Michelle o encontrou, ele estava com uma coleira.

Fonte: Diário de Pernambuco

Novo vírus da gripe encontrado em porcos, na China, tem "potencial pandêmico"


Novo vírus é encontrado em porcos - FOTO: PIXABAY

O estudo aponta que o vírus tem capacidade para infectar humanos; evidências de infecção foram encontrada

Por: Visão do Araripe

Um novo estudo realizado por pesquisadores chineses e publicado nesta segunda-feira (29) na revista científica americana "PNAS", identificou uma variação do vírus da gripe com potencial de causar uma nova pandemia. A variação foi identificada na China. A informação publicada pela BBC News explica que essa linhagem surgiu recentemente e tem os porcos como hospedeiros, mas pode infectar seres humanos. Ainda segundo os pesquisadores, o vírus poderia sofrer uma mutação ainda maior e se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e desencadear assim um surto global.

Eles afirmam que a cepa (cepa refere-se a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas ou fisiológica) precisa ser monitorada de perto por ter "todas as características" de ser altamente adaptável para infectar seres humanos. Por se tratar de uma nova linhagem do vírus influenza, que causa a gripe, as pessoas podem ter pouca ou nenhuma imunidade a ela.

O vírus recebeu o nome de G4 EA H1N1,  e se faz perigoso, pois pode crescer e se multiplicar nas células que revestem as vias aéreas humanas. Evidências de infecção foram encontradas em pessoas que trabalhavam em matadouros e na indústria suína na China.

Os pesquisadores realizaram vários testes, inclusive em furões, animais muito usados em estudos sobre a gripe por apresentarem sintomas semelhantes aos do homem, principalmente febre, tosse e espirros. O G4 se mostrou altamente infeccioso.

De acordo com exames de sangue que mostraram anticorpos criados pela exposição ao vírus, 10,4% dos trabalhadores da indústria de carne suína já foram infectados. Um total de 4,4% da população em geral também parece já ter sido exposta ao vírus.

À BBC do Reino Unido, Kin-Chow Chang, que trabalha na Universidade de Nottingham, na Inglaterra, explicou que "no momento estamos distraídos com o coronavírus e com razão. Mas não devemos perder de vista novos vírus potencialmente perigosos".

Fonte: Douglas Hacknen - JC

segunda-feira, 29 de junho de 2020

OAB diz que atitude de delegado pode levantar suspeição de inquérito do caso Miguel

Familiares de Mirtes, mãe de Miguel, sentam na frente do carro de Sarí Corte Real, que presta depoimento na Delegacia de Santo Amaro - FOTO: Wellington Lima/TV Jornal

Para presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Ferreira, delegado errou ao antecipar depoimento de Sarí Corte Real.

Por: Visão do Araripe

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Ferreira, afirmou que a atitude do delegado Ramon Teixeira, de antecipar o depoimento de Sarí Corte Real, dá margem para levantar a suspeição na condução do inquérito. "Ao meu ver, ele errou ao tomar essa atitude. Não foi correto. Ele precisa explicar quantas vezes já tomou uma atitude dessa não só nesse inquérito, mas em todos os outros que conduziu. Ele se colocou numa atitude muito ruim, porque só fez levantar a suspeita de que pode haver algum tipo de proteção ou favorecimento da pessoa investigada." Sarí Corte Rela deixou o menino Miguel Otávio Santana da Silva, 5 anos, sozinho no elevador do prédio onde a mãe dele trabalhava como empregada doméstica. O menino morreu ao cair de uma altura de 35 metros.

A OAB, que está oficialmente habilitada para acompanhar o caso, não foi comunicada do depoimento, nem tão pouco da antecipação do horário da ouvida. Sobre a justificativa dada em nota oficial pela Polícia Civil de Pernambuco de que o delegado atendeu uma solicitação da defesa para proteger a integridade física de Sarí Corte Real, o representante da OAB afirmou que o delegado poderia ter solicitado proteção policial na frente da delegacia, caso entendesse necessário. "Em relação a esse argumento, se não houver uma comprovação de que não haveria meios de garantir essa integridade, torna-se difícil para o delegado, depois dessa atitude, continuar conduzindo o inquérito."


Em relação à conclusão do inquérito que investiga a morte do garoto Miguel, Cláudio Ferreira afirmou que, dependendo do resultado, o questionamento por parte da sociedade será muito maior. "Não posso fazer nenhum pré-julgamento, mas qualquer decisão que ele tome, que não seja no sentido de endurecer a pena, vai torná-lo suspeito. Essa atitude prejudicou a imagem dele, porque vai dar argumentos de que o inquérito pode ter sido defeituoso."

O CASO

A previsão é de que o inquérito seja concluído até quinta-feira, quando completam os 30 dias da morte do garoto. O menino Miguel era filho de Mirtes, empregada doméstica de Sarí Côrte Real, esposa do prefeito
de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB).

Mirtes havia deixado o filho sob a responsabilidade da patroa e desceu para passear na rua com o cachorro da família. Ao voltar para o prédio, ela se deparou com o filho praticamente morto. Miguel morreu no Hospital da Restauração.

Fonte: Ciara Carvalho - JC

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Fabrício Queiroz negocia delação premiada com o MP



Por: Visão do Araripe

O Ministério Público do Rio de Janeiro e a defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, atualmente senador, estão negociando um acordo de delação premiada.

De acordo com fontes envolvidas na investigação, a maior preocupação de Queiroz é com a família dele. Ele quer garantias de proteções no processo para a mulher, Márcia Aguiar de Oliveira, que está foragida, e para as filhas, Nathalia Mello e Evelyn Mello, todas investigadas no “esquema da rachadinha”, prática em que os funcionários dos gabinetes devolvem parte de seus pagamentos a políticos e assessores. Queiroz também pede para que cumpra prisão domiciliar.

negociação está arrastada porque os promotores querem garantias que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro tenha informações novas para apresentar e não apenas relatar fatos que a investigação já conseguiu remontar. Queiroz está bastante preocupado que as filhas venham a ser presas e que Márcia seja localizada. Ela está foragida desde o dia 18 de junho e os agentes já fizeram buscas em 12 endereços diferentes para tentar encontrá-la.

Márcia, Nathalia e Evelyn, assim como o pai, trabalharam no gabinete de Flávio na Alerj. Evelyn assumiu a vaga da irmã depois que Nathalia foi exonerada do gabinete.

De acordo com o MP, a maior parte do dinheiro recebido pelas três foi depositado na mesma conta corrente que Queiroz usava para gerenciar as rachadinhas. Nathalia foi funcionária de Flávio Bolsonaro entre 2007 e 2016. Menos de uma semana depois de ser exonerada, em dezembro de 2016, foi nomeada para o cargo de secretária parlamentar de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, em Brasília. Para os promotores, a eventual prisão da mulher e o envolvimento das filhas no processo são fundamentais para pressionar Queiroz a colaborar.  Vale lembrar que importantes delações foram negociadas ao longo da Operação Lava Jato após as prisões de familiares dos operadores do esquema. 

Enquanto a negociação se arrasta, os advogados de Queiroz e Márcia aguardam os julgamentos dos habeas corpus dos dois. O pedido do HC de Queiroz já foi rejeitado no Plantão Judiciário no último sábado, mas sem análise do mérito, o que deve acontecer nos próximos dias. Na sequência, será a apreciação do pedido de soltura de Márcia. 

Ontem, a terceira Câmara Cível do TJ-RJ decidiu que a primeira instância não tem competência para analisar casos relativos a Flávio Bolsonaro porque, na ocasião da denúncia, em 2018, ele era deputado estadual. Em outra votação da mesma sessão, a câmara, formada por três desembargadores, não suspendeu a validade dos atos do juiz Flávio Itabaiana. Com isso, os pedidos de prisão provisória de Queiroz e Márcia seguem válidos, assim como as provas coletadas durante a investigação.

Em nota, a defesa de Fabrício Queiroz afirma que a notícia "não corresponde à verdade". "O escritório encarregado da defesa não atua - e jamais atuou - na celebração de acordos de colaboração premiada", completa.

Fonte: Da CNN, no Rio.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Empregados do Banco Mundial pedem que indicação de Weintraub seja suspensa


11.fev.2020 - O então ministro da Educação, Abraham Weintraub, falando à comissão do Senado sobre problemas na correção das provas do Enem
Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Por: Visão do Araripe

associação de empregados do Banco Mundial mandou uma carta para comissão de ética da entidade criticando a indicação de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, para uma diretoria do banco.

Weintraub chegou aos EUA no último sábado (20), dois dias depois de pedir exoneração do ministério. A saída, no entanto, só foi publicada depois de sua chegada ao exterior.

Uma cópia da carta foi enviada a todos os funcionários. A repercussão interna da indicação é muito negativa. Em certo trecho da carta, a associação pede a suspensão da indicação até que ele reveja algumas de suas declarações —como a de não aceitar o termo "povos indígenas".

Leia a carta:

Carta Aberta ao Conselho sobre o novo diretor-executivo brasileiro

24 de junho de 2020

A carta a seguir foi enviada ao presidente e vice-presidente do Comitê de Ética do Conselho. Refere-se à recente nomeação pelo Brasil do Sr. Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, como diretor-executivo interino da EDS15 (Brasil, Colômbia, Filipinas, República Dominicana, Trinidad e Tobago, Equador e Suriname).

* * *

Caros Sr. Schoenleitner e Sra. Shuaibu,

A Associação dos Funcionários do Banco Mundial deseja chamar à atenção do Comitê de Ética da Diretoria o registro do Sr. Abraham Weintraub, que deve começar a trabalhar no Banco Mundial na qualidade de diretor-executivo interino da EDS15.

Muitos funcionários ficaram profundamente perturbados ao saber o seguinte:

De acordo com várias fontes, Weintraub publicou um tuíte de acusação racial que zomba do sotaque chinês, culpando a China pelo novo coronavírus e acusando-os de "dominação mundial", levando o Supremo Tribunal Federal a abrir uma investigação sobre acusações de racismo (crime no Brasil). Weintraub sugeriu que os juízes da Suprema Corte fossem presos.

Weintraub deu declarações públicas contra a proteção dos direitos das minorias e a promoção da igualdade racial (seu último ato como ministro da Educação foi revogar diretrizes para promover cotas para afrodescendentes e povos indígenas no ensino superior). Ele já disse odiar o termo "povos indígenas".

Embora sua indicação tenha sido condenada por vários países clientes, a Associação dos Funconários entende que a escolha deste diretor-executivo é do Brasil e somente do Brasil. Dito isto, podemos e devemos garantir que o comportamento e as ações de nossos membros efetivos modelem o Código de Conduta para Funcionários do Conselho —exigindo os mais altos padrões de integridade e ética em sua conduta pessoal e profissional— e alinhados com nossas políticas operacionais, como nossa política de povos indígenas.

Portanto, solicitamos formalmente ao Comitê de Ética que reveja os fatos subjacentes às múltiplas alegações, com vistas a (a) suspender sua indicação até que essas alegações possam ser revisadas e (b) garantir que o Sr. Weintraub seja avisado de que o tipo de comportamento pelo qual ele é acusado é totalmente inaceitável nesta instituição

O Grupo Banco Mundial acaba de assumir uma posição moral clara para eliminar o racismo em nossa instituição. Isso significa um compromisso de todos os funcionários e membros do Conselho de expor o racismo onde quer que o vejamos. Confiamos que o Comitê de Ética do Conselho compartilhe essa visão e faremos tudo ao seu alcance para aplicá-la.

Atenciosamente,

Assembleia Delegada da Associação de Funcionários do Banco Mundial.

Fonte: Kennedy Alencar - Colunista do UOL

terça-feira, 23 de junho de 2020

Senado aprova adiar eleições para 15 e 29 de novembro; texto segue para a Câmara



Por: Visão do Araripe

Senado Federal aprovou em dois turnos, na tarde desta terça-feira (23), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que adia as eleições municipais, previstas inicialmente para outubro, devido à pandemia de Covid-19. O texto aprovado pelos senadores adia o primeiro e segundo turnos do pleito para os dias 15 e 29 de novembro, respectivamente. A matéria agora segue à Câmara dos Deputados.

Em seu relatório, o senador Weverton Rocha (PDT-MA) trouxe uma cláusula que afirma ser “obrigação de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promover os outros ajustes que se sejam imprescindíveis no calendário e no processo eleitoral, não apenas em face do adiamento da data das eleições, como também para assegurar a segurança dos eleitores nessa período de pandemia”.

A PEC ainda permite, caso “as condições sanitárias de um determinado município exigirem”, que o TSE adie as eleições previstas para 15 e 29 de novembro desde que o prazo máximo para o pleito seja 27 de dezembro. No entanto, caso o adiamento abranja todo um estado, a providência exigirá a autorização do Congresso Nacional. 

Além da alteração na data das eleições municipais, a PEC traz ainda um novo calendário para as demais datas eleitorais. Assim, as convenções partidárias para escolha de candidatos serão realizadas entre 31 de agosto e 16 de setembro e, após 26 de setembro, início da propaganda eleitoral.

Voto facultativo

O senador Weverton Rocha chegou a considerar a possibilidade, durante a semana passada, de que idosos entre 60 e 70 anos pudessem escolher votar ou não. No entanto, como a CNN antecipou no domingo (21), o relatório final Rocha mantém a obrigatoriedade do voto para essa faixa etária. 

 “Ocorre que tomar essa providência nesse momento poderia representar sério desincentivo à participação dos eleitores. Isso pode ser ainda mais grave se se defere o voto facultativo apenas para, por exemplo, os maiores de 60 anos, uma vez que, como muitos candidatos têm nesse grupo a sua base eleitoral, estaríamos intervindo na isonomia entre eles”, traz o texto.

Ainda segunda a PEC, “se for necessário, o próprio Tribunal Superior Eleitoral poderá ampliar as hipóteses de justificação eleitoral ou o Congresso Nacional poderá votar uma anistia” para eleitores entre 60 e 70 anos. Atualmente, para maiores de 70 anos, o voto já é facultativo.

Fonte: Larissa Rodrigues, da CNN em Brasília.


domingo, 21 de junho de 2020

Empresa da ex-mulher de Wassef recebeu R$ 41 milhões no governo Bolsonaro

Cristina Boner e Wassef passeiam juntos em jet ski
Imagem: UOL

Por: Visão do Araripe

Uma empresa ligada à ex-mulher e sócia do advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), recebeu R$ 41,6 milhões durante a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido).

O valor se refere a pagamentos efetuados entre janeiro de 2019 e junho deste ano pelo governo federal para a Globalweb Outsourcing — empresa fundada por Cristina Boner Leo.

Os valores pagos à Globalweb em menos de um ano e meio da gestão Bolsonaro, R$ 41 milhões, já chegam aos pagos à empresa nos quatro anos de gestão compartilhada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), R$ 42 milhões.  

A empresa presta serviços de informática e tecnologia da informação a diferentes órgãos da administração federal, como o Ministério da Educação e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social).

Segundo levantamento feito pelo UOL no portal da Transparência e Diário Oficial, os contratos que a empresa tinha negociado com governos anteriores foram prorrogados e receberam aditivos de R$ 165 milhões pela gestão de Bolsonaro.

 Além disso, o novo governo fechou novos contratos com a Globalweb Outsourcing no valor de R$ 53 milhões — totalizando um compromisso de R$ 218 milhões a serem pagos pelos cofres públicos nos próximos anos.

Questionado, Wassef disse que os negócios da empresa não têm relação alguma com ele, acusou um ex-marido de Cristina de persegui-la e defendeu Jair Bolsonaro. A Globalweb e Cristina negaram "qualquer tentativa de vinculação de seus resultados ou das contratações como fruto de influência política". O Palácio do Planalto não se manifestou. (veja mais abaixo).


Foi em um imóvel do Wassef em Atibaia, no interior de São Paulo, que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi preso pela polícia na última quinta-feira (18) sob acusação de lavagem de dinheiro. O advogado não quis comentar esse assunto com o UOL.

Cristina representa a empresa em eventos 

Aberta em 2010, a Globalweb é hoje administrada por Bruna Boner Leo Silva, filha de Cristina, ex-mulher de Wassef.

Além de ter criado a empresa, Cristina foi apresentada como CEO e presidente do Conselho de Administração da Globalweb, durante fórum do Instituto de Formação de Líderes (IFL), em 2017. Em agosto de 2019, ela também representou a empresa num evento da Rede Nacional de Pesquisas (RNP).

Em junho do ano passado, a empresária foi condenada por improbidade administrativa no chamado "mensalão do DEM" e proibida de fechar contratos com a administração pública até 2022, de acordo com sentença do juiz Mário Henrique Silveira, da 2ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal.




Advogado e ex são sócios em terreno 

A empresária e Wassef mantêm amizade até hoje, apesar de estarem separados. Até o ano passado, o advogado era representante legal de Cristina em processos judiciais.

Eles também são sócios em um terreno comprado com 339 mil metros quadrados, em São Francisco do Sul (SC). Em maio de 2013, a Justiça de São Paulo chamou Wassef de "companheiro" de Cristina, em processo criminal envolvendo outro ex-marido da empresária. 

Wassef se apresenta como advogado de Bolsonaro e diz que tem procurações assinadas pelo presidente que comprovam isso. Ele também costuma dar entrevistas em nome do presidente e frequentar o Palácio do Planalto.

Na quinta-feira (18), a advogada Karina Kufa, que também frequenta o Palácio, enviou nota afirmando que estão com o seu escritório todas as ações do presidente, "sejam elas cíveis, criminais ou eleitorais, em curso no poder Judiciário, exceto aquelas de competência da Advocacia Geral da União - AGU". 

"O advogado Frederick Wassef não presta qualquer serviço advocatício em nenhuma ação em que seja parte o senhor Jair Messias Bolsonaro e não faz parte do referido escritório, não constando seu nome em qualquer processo", declarou.

Presidente comprou Land Rover

A empresária também ganhou destaque na imprensa após a revista Veja revelar, em abril do ano passado, que Bolsonaro havia comprado, anos antes, uma Land Rover blindada de uma outra firma dela, a Compusoftware, na época comandada por Cristina. O presidente adquiriu um veículo preto modelo 2009/2010.

À revista, a empresária disse que uma agência de veículos intermediou o negócio e que Bolsonaro quitou a compra por meio de uma transferência eletrônica de R$ 50 mil, embora o veículo, fosse avaliado em cerca de R$ 77 mil à época.

Bolsonaro jamais favoreceu empresários, diz advogado

O UOL perguntou a Wassef se o aumento nos pagamentos e contratos da Globalweb com o governo guardava relação com eventual interferência do advogado. Ele disse que não. "A resposta é: isso é fakenews e crime de calúnia", iniciou. "Não existe."

"Jamais o presidente Bolsonaro moveu uma palha para quem quer que fosse. Isso é pura calúnia e ilação" 
Frederick Wassef, advogado.

O advogado disse que manteve relacionamento com Cristina entre 2008 e 2017. Ele defendeu a empresária em processos judiciais. Mas afirmou que não trabalhou para a Globalweb nem mesmo informalmente.

Wassef acusou um ex-marido de Cristina persegui-la e estar por trás de notícias mecionando o nome da empresária. "Cristina é vítima de perseguição." 

A Globalweb e Cristina Boner foram procurados pela reportagem por meio de assessores e de correio eletrônico. 

O UOL questionou Cristina sobre sua relação com Wassef, o aumento de contratos da empresa no governo Bolsonaro e a eventual atividade do advogado na empresa. Também questionou se Bolsonaro já esteve na residência onde Cristina morava, assim como Flávio Bolsonaro. Além disso, questionou se a empresa estar em nome da filha não seria contrária a uma decisão da Justiça do DF que a proibiu de contratar com a administração pública.

A assessoria de imprensa de Cristina respondeu com uma nota:

"A Globalweb repudia qualquer tentativa de vinculação de seus resultados ou das contratações pelo Estado como fruto de influência política. A empresa participa de licitações, abertas aos diversos competidores do mercado de tecnologia, por meio de pregão eletrônico, com finalização em resultado aleatório. Com relação aos contratos renovados a partir de 2019, a Globalweb informa que os mesmos foram assinados em períodos anteriores e que possuem renovação automática." 

Assina o texto Pedro Rondon, como presidente da Globalweb. 

O Palácio do Planalto disse que não se manifestaria. Os esclarecimentos serão publicados pelo UOL se forem recebidos


Fonte: Constança Rezende e Eduardo Militão do UOL, em Brasília.