sexta-feira, 24 de julho de 2020
Grupo Ferreira Souza e Empreendedor Social Antonio Souza Apoiam Realização da Missa do Vaqueiro de Serrita
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Falece Luciano Albuquerque, pai do deputado Fernando Monteiro
Facebook remove rede de contas falsas relacionada ao PSL e a gabinetes da família Bolsonaro
Grupo publicava conteúdo sobre notícias, eventos, eleições, memes, críticas à oposição e a jornalistas. Facebook diz que responsáveis tentavam ocultar identidade.
O Facebook anunciou nesta quarta-feira (8) a remoção de uma rede de contas e páginas, tanto na rede social quanto no Instagram, ligadas ao Partido Social Liberal (PSL) e a gabinetes da família Bolsonaro. Segundo a empresa, essas contas estavam envolvidas com a criação de perfis falsos e com "comportamento inautêntico" — quando um grupo de páginas e pessoas atuam em conjunto para enganar outros usuários sobre quem são e o que estão fazendo.
O Facebook afirmou que quando investiga e remove esse tipo de operação
se concentra mais "no comportamento, e não no conteúdo –
independentemente de quem esteja por trás dessas redes, qual conteúdo
elas compartilhem, ou se elas são estrangeiras ou domésticas."
"A atividade incluiu a criação de pessoas fictícias fingindo ser repórteres, publicação de conteúdo e gerenciamento de páginas fingindo ser veículos de notícias", disse o Facebook em comunicado.
Alguns dos conteúdos publicados por essa rede foram removidos automaticamente pelo Facebook por terem violado a política interna da rede social, inclusive por discurso de ódio.
Segundo a rede social, o grupo usava uma combinação de contas
duplicadas e contas falsas para evitar a aplicação de políticas da
plataforma. As contas removidas não foram divulgadas, mas, na imagem
usada como exemplo dos conteúdos divulgados, é possível ver as páginas
"Jogo Político" e "Bolsonaro News" no Facebook.
O Facebook afirmou que chegou ao grupo a partir de notícias na imprensa e por meio de referências durante audiência no Congresso brasileiro.
Veja o que o Facebook divulgou sobre a remoção:
- Foram apagadas 35 contas, 14 páginas e 1 Grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram;
- Cerca de 883 mil pessoas seguiam uma ou mais dessas páginas no Facebook;
- Em torno de 917 mil seguiam contas do grupo no Instagram;
- O grupo removido reunia cerca de 350 pessoas;
- Foram gastos US$ 1,5 mil em anúncios por essas páginas, pagos em real.
Segundo a empresa, os conteúdos publicados eram sobre notícias e eventos locais, incluindo política e eleições, meme políticos, críticas à oposição, organizações de mídia e jornalistas, e também sobre a pandemia de coronavírus.
Além do Brasil, o Facebook também removeu contas nos Estados Unidos e na Ucrânia que miravam audiências internas. Contas localizadas no Canadá e no Equador também foram removidas, mas essas miravam impactar outros países, como El Salvador, Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador e Chile.
Outro lado
O G1 procurou as assessorias dos parlamentares e a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), órgão da Presidência da República.
Nota do PSL
"A respeito da informação que trata da suspensão de contas do Facebook de alguns políticos no Brasil, não é verdadeira a informação de que sejam contas relacionadas a assessores do PSL, e sim de assessores parlamentares dos respectivos gabinetes, sob responsabilidade direta de cada parlamentar, não havendo qualquer relação com o partido.
Ainda, o partido esclarece que os políticos citados, na prática, já se afastaram do PSL há alguns meses com a intenção de criar um outro partido, inclusive, tendo muitos deles sido suspensos por infidelidade partidária. Ainda, tem sido o próprio PSL um dos principais alvos de fake news proferidos por este grupo."
Nota da assessoria de Flávio Bolsonaro
"O governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio popular nas ruas e nas redes sociais e, por isso, é possível encontrar milhares de perfis de apoio. Até onde se sabe, todos eles são livres e independentes.
Pelo relatório do Facebook, é impossível avaliar que tipo de perfil foi banido e se a plataforma ultrapassou ou não os limites da censura.
Julgamentos que não permitem o contraditório e a ampla defesa não condizem com a nossa democracia, são armas que podem destruir reputações e vidas."
Nota da assessoria da deputada Alana Passos
"Em nenhum momento fui notificada pelo Facebook sobre qualquer irregularidade ou violação de regras das minhas contas, que são verificadas e uso para divulgar minha atuação como parlamentar e posições políticas. Quanto a perfis de pessoas que trabalharam no meu gabinete, não posso responder pelo conteúdo publicado. Nenhum funcionário teve a rede bloqueada por qualquer suposta irregularidade. Estou à disposição para prestar qualquer esclarecimento, pois nunca orientei sobre criação de perfil falso e nunca incentivei a disseminação de discursos de ódio".
Fonte: G1
terça-feira, 7 de julho de 2020
Presidente Jair Bolsonaro testa positivo para Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro usa máscara durante cerimônia em BrasíliaFoto: Marcos Corrêa/PR (25.jun.2020) |
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testou positivo para Covid-19. O resultado do exame foi anunciado nesta terça-feira (7).
Presidente teve febre, fez exames de imagem no pulmão e mediu saturação de oxigênio, em visita a hospital na segunda-feira (6) em Brasília.
"Acabou de dar positivo", disse Bolsonaro. O presidente relatou ter se sentido mal no domingo. Ao longo da segunda-feira, ele sentiu cansaço e febre.
O presidente disse ter ficado sabendo do resultado no final da manhã de hoje.
Bolsonaro disse nesta manhã estar se sentindo melhor dos sintomas.
Fonte: Leandro Magalhães, da CNN em Brasília
segunda-feira, 6 de julho de 2020
Bolsonaro está com sintomas de Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro informou nesta segunda-feira (6) à CNN que está com sintomas de Covid-19.
Bolsonaro, que completou 65 anos em março, disse que está com 38°C de febre e 96% de taxa de oxigenação no sangue, e contou que está tomando hidroxicloroquina. Por causa dos sintomas, a agenda do presidente para o restante da semana está cancelada.
O presidente já fez um teste para Covid-19 no próprio Palácio da Alvorada, sua residência oficial. O resultado do exame deve sair por volta do meio-dia desta terça-feira (7).
Bolsonaro também informou à CNN que fez também uma ressonância magnética dos pulmões no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. De acordo com o presidente, este exame não identificou problemas.
Por volta das 18h de hoje (horário de Brasília), mantendo um hábito praticamente diário, Bolsonaro se encontrou com apoiadores no jardim do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. Ele estava usando máscara.
"Eu vim do hospital agora, eu fiz uma chapa no pulmão. Está limpo o pulmão. Vou fazer o exame do Covid. Está tudo bem", disse Bolsonaro aos apoiadores. A declaração foi transmitida pelo canal do YouTube Foco do Brasil.
Mais cedo hoje, a CNN noticiou que a avó da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, está internada desde quarta-feira (1º) com Covid-19.
Em maio, Bolsonaro entregou ao STF (Supremo Tribunal Federal) documentos segundo os quais três testes para Covid-19 feitos em março deram resultado negativo. O presidente entregou os exames depois de o jornal O Estado de S. Paulo ter entrado na Justiça para obter os resultados.
Mais cedo hoje, Bolsonaro ampliou os vetos ao projeto de lei que prevê o uso obrigatório de máscaras de proteção facial. O presidente vetou o uso obrigatório de máscaras em prisões e estabelecimentos de cumprimento de medidas socioeducativas, assim como a necessidade de que estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia precisem "afixar cartazes informativos sobre a forma de uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo dentro do estabelecimento".
Bolsonaro já chamou a Covid-19 de "gripezinha". Em pronunciamento à nação no fim de março, o presidente disse que tinha "histórico de atleta" e, por isso, não precisaria se preocupar caso tivesse contraído o novo coronavírus.
O presidente também é um defensor do uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19, apesar de ainda não haver comprovação científica da eficácia do medicamento contra a doença provocada pelo novo coronavírus. Mesmo assim, em maio, o Ministério da Saúde passou a autorizar o uso do remédio para casos leves de Covid-19.
No sábado (4), a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou a interrupção dos testes com hidroxicloroquina, alegando que o medicamento produziu "pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes com Covid-19 hospitalizados quando comparados ao padrão de atendimento".
Na sexta (3), veio a público um estudo americano que apresentou resultados positivos para o uso de hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. O método da pesquisa, no entanto, foi alvo de críticas nos Estados Unidos.
Nesta segunda, o Brasil ultrapassou o total de 65 mil pessoas mortas pela Covid-19, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O número de casos confirmados no país chegou a 1.623.284. O governo estima que 927.292 pessoas já tenham se recuperado da doença.
Fonte: Leandro Magalhães - Da CNN em Brasília.
sexta-feira, 3 de julho de 2020
Guedes quer contrato de trabalho por hora e sem FGTS e contribuição ao INSS