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Faleceu na manhã desta quinta-feira (6), aos 66 anos, vítima de um câncer, o deputado federal Sérgio Guerra, presidente estadual do PSDB. Foi internado em São Paulo para um tratamento de um câncer e teve o quadro de saúde agravado após uma pneumonia. A família organiza, junto com outros partidários, o traslado do corpo para o Recife. Velório e enterro devem acontecer no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR).
A morte foi confirmada pela deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB), em entrevista ao programa Super Manhã, da Rádio Jornal. "Ele estava se tratando de um câncer, mas teve uma piora por conta de uma pneumonia e não resistiu.
O PSDB está muito triste, porque Sérgio Guerra era um grande líder, tanto em Pernambuco quanto no Brasil. Era uma pessoa muito querida", disse.
A deputada completou afirmando que "Sérgio Guerra cuidava e sabia fazer como poucos negociações políticas no País e é considerado um dos maiores presidentes que o PSDB já teve.
Sérgio Guerra ocupava cadeira de deputado federal, no cumprimento do quarto mandato na Câmara, sendo três por legislaturas consecutivas (1991/95, 1995/99 e 1999/2003) e a atual (2011/2015). O hiato se deveu ao mandato de senador (2003/2011), eleito em 2002 na chapa do governador reeleito Jarbas Vasconcelos (PMDB), juntamente com o senador Marco Maciel (PFL, hoje DEM). Antes da atuação no Congresso Nacional, teve dois mandatos de deputado estadual em Pernambuco, exercidos entre 1983 e 1991.
Formado em economia pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Severino Sérgio Estelita Guerra, nasceu no Recife, em 9 de novembro de 1947, tendo origem em uma família com tradição política. O pai, Pio Genésio Guerra, e o irmão José Carlos Guerra foram deputados federais. Iniciou a vida pública militando no movimento estudantil, já no período militar, mas sem posto de liderança. Em 32 anos de vida política, passou por quatro partidos, circulando entre a centro-esquerda e a esquerda democrática. O PMDB foi a primeira legenda, tendo se filiado ao partido que representou a oposição ao regime militar de 64 a 1981. Também atuou no PDT e PSB antes de filiar ao PSDB.
Sérgio deixou dois filhos e duas filhas.
Fonte: JC Online
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