Em missão de paz, crescimento e revigoramento da humanidade decaída, a Ética, num determinado dia, desceu do seu planeta filosofal e procurou fazer contato com os terráqueos. Tratava-se de uma deusa maravilhosa, mas ela logo percebeu que ninguém a queria por perto. Ela passou pelos Parlamentos, pelos Governos, pelos Tribunais, pelas empresas… Mas todos só gostavam de contemplá-la à distância. Deparar com ela, ninguém queria. Era muito admirada, mas não seguida nem recebida. Era percebida por todos, mas ninguém se atrevia a conversar com ela, a entendê-la.
Depois de muito caminhar, procurou sua amiga Verdade e manifestou sua profunda decepção e tristeza.
Ela disse que não entendia a razão de tanta rejeição, porque sem o mínimo de senso ético torna-se impossível ou extremamente dolorosa a convivência na Terra.
A Verdade escutava a Ética com toda atenção e dava-lhe razão.
- A Ética prosseguiu: “Toda sociedade caminha para o caos quando os seus habitantes, ricos, pobres ou medianos, não são devidamente domesticados (como diria Nietzsche), por meio do estudo e da ética (como afirmava Aristóteles)”.
- A Verdade concordou: “Realmente, não existe grupo social que prospere sem a ética e sem conhecer a verdade da vida natural”.
- Notando o desapontamento da sua amiga Ética, a Verdade olhou-a fixamente e disse: “Minha cara amiga, entenda uma coisa: nós somos espelhos. Todas as pessoas que nos rejeitam têm vergonha de se verem em nós. Poucos estão dispostos a serem reflexos da verdade e da ética”.
Fonte: Networking.com
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