A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (5), sob acusação do crime de corrupção passiva, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), um dos líderes do centrão.
Lira é acusado de receber propina de R$ 1,6 milhão da empreiteira Queiroz Galvão, em troca do apoio do PP à manutenção do então diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
A acusação surgiu no início da Operação Lava Jato, a partir da delação premiada do doleiro Alberto Youssef. A denúncia é assinada pela subprocurador-geral da República Lindôra Maria Araújo, coordenadora da Lava Jato na PGR.
No ano passado, o deputado federal se tornou réu no Supremo pela segunda vez. A decisão foi tomada pela Primeira Turma da Corte, que viu indícios suficientes de autoria do crime de corrupção passiva a justificar o prosseguimento das investigações em uma ação penal.
Lira também já é réu no Supremo em outro processo — o inquérito da Operação Lava Jato apelidado de “quadrilhão do PP”. Ele responde por organização criminosa por suposta participação em esquema de desvios que perdurou por cerca de uma década, causando prejuízo de R$ 29 bilhões à Petrobras.
A CNN entrou em contato com a assessoria do deputado e aguarda retorno.
Fonte: Gabriela Coelho e Caio Junqueira da CNN, em São Paulo e Brasília.
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