Já pensando numa eventual saída do PSB da base governista e disposta a reforçar o palanque de 2014, a presidente Dilma Rousseff começou a afunilar as conversas para fechar a reforma ministerial. De volta mais cedo de seu recesso em Miami, o vice-presidente Michel Temer conversou ontem com Dilma, no Palácio da Alvorada, e deve se reunir com líderes do partido no início da próxima semana.
O nome de Gabriel Chalita (PMDB-SP), que a presidente gostaria de compensar pelo apoio a Fernando Haddad, em São Paulo, perdeu força para ocupar o Ministério de Ciência e Tecnologia. A prioridade, pelo menos agora, é atender à bancada de Minas Gerais, que cobra compensação pela renúncia de Leonardo Quintão (PMDB-MG) em favor de Patrus Ananias (PT), na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Já a bancada federal do PMDB quer, para contemplar a nova correlação de forças no Congresso, um ministério que tenha retorno em votos: as pastas da Cidades, hoje com o PP, e dos Transportes são os alvos.
Como o PSB já trabalha o projeto de Eduardo Campos para 2014, setores do PT, encabeçados por Lula, e peemedebistas tentam convencer Dilma a fazer uma reforma ministerial mais ampla. Ela ainda resiste em desalojar o PSB da Esplanada, porque precisa do partido no Congresso para aprovar projetos importantes. No entanto, a preocupação também é resolver as reclamações do PDT e do PR, para evitar que se aliem a Eduardo.~
Fonte: Blog do Jamildo
O nome de Gabriel Chalita (PMDB-SP), que a presidente gostaria de compensar pelo apoio a Fernando Haddad, em São Paulo, perdeu força para ocupar o Ministério de Ciência e Tecnologia. A prioridade, pelo menos agora, é atender à bancada de Minas Gerais, que cobra compensação pela renúncia de Leonardo Quintão (PMDB-MG) em favor de Patrus Ananias (PT), na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Já a bancada federal do PMDB quer, para contemplar a nova correlação de forças no Congresso, um ministério que tenha retorno em votos: as pastas da Cidades, hoje com o PP, e dos Transportes são os alvos.
Como o PSB já trabalha o projeto de Eduardo Campos para 2014, setores do PT, encabeçados por Lula, e peemedebistas tentam convencer Dilma a fazer uma reforma ministerial mais ampla. Ela ainda resiste em desalojar o PSB da Esplanada, porque precisa do partido no Congresso para aprovar projetos importantes. No entanto, a preocupação também é resolver as reclamações do PDT e do PR, para evitar que se aliem a Eduardo.~
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