A Secretaria de Meio Ambiente da cidade de Araripina, na tentativa de criar uma decoração de natal "sustentável", trouxe para praça pública o que deveria estar sendo combatido justamente neste período de início de chuvas. A contenção da proliferação do mosquito da dengue o "Aedes Aegypt", mas como sabemos os pneus colocados lá além de estar contido de ferro na sua composição, também possui a borracha e é muito prejudicial principalmente para as crianças que ali brincam.
Outra doença que o mesmo mosquito está trazendo agora é a chikungunya, essa por sua vez em alguns casos é mais perigosa do que a dengue, causando além dos sintomas causados pela dengue, causam dores musculares que podem acompanhar o infectado por meses, tornando-se parecida com artrite reumatoide, as quais podem se tornar deformidades.
Mas, voltando à ornamentação da praça do hospital, principal praça da cidade, ano passado existia uma ornamentação mais barata, mais ecologicamente correta e já estava pronta. Eram os arranjos confeccionados com garrafas pet. Por sinal até mais bonita do que a atual decoração.
O perigo corre solto com aqueles pneus na praça, principalmente por conta das crianças que ali brincam. Ficam subindo e descendo de uma pirâmide feita no meio de um dos canteiros com pneus erguidos, aqueles mesmos que estão acumulando água.
Foto: Damião Sousa |
O que me impressiona mesmo é que a Secretaria de Saúde da cidade recebeu a algum tempo atrás dois prêmios pelo trabalho realizado, mas espera ai!!!
As Secretarias de Saúde e Meio Ambiente não trabalham em conjunto? E o trabalho que os agentes de endemias realizam provavelmente não servirá de nada perante tamanho absurdo que está sendo feito nestes canteiros.
Secretários, façam um favor a vocês mesmos, realizem um trabalho em conjunto para que não venha a acontecer casos mais graves de doenças que a cidade não está preparada para suportar. Já não basta os absurdos que acontecem no Hospital e a quantidade incontrolável de acidentes que ocorrem a cada final de semana no município?!
Deixaremos o espaço para que as Secretarias possam dar suas versões às críticas.
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