A coleta de lixo não foi realizada neste final de semana e as ruas (Canastra, Demóstenes Simeão, entre outras), encontram-se assim. Lembranças de um passado de intervenção.
Animais espalhando lixo. Proprietário já foi orientado pela Vigilância Sanitária, mas o mesmo insiste em criá-los no perímetro urbano, infringindo a lei.
A cidade está revivendo um mesmo dilema e jamais imaginávamos a repetição do retrato do caos.
A atual administração foi eleita, sobre o auspício de muita credibilidade, austeridade e transparência, sustentada pela esperança da mudança.
Agora parece que nem mesmo uma reforma administrativa, controle dos gastos, corte nas despesas, ajustes nas contas, salva um modelo de gestão que até hoje não conseguiu lograr êxito.
Os fatos, os atos, corroboram as ações negativas, os escândalos que surgem, os atrasos nos serviços, nos pagamentos, os compromissos que não estão sendo cumpridos e já existe um esforço debalde para esconder o óbvio.
Vivemos em alta tensão, mas mesmo assim, esperando essa reação que a mídia governista tanto alardeia, para provar aos adversários políticos que o município ainda pode entrar nos trilhos. Temos o mais nobre sentimento pelos momentos dolorosos e o mais profundo pesar por tamanha dor (perdemos um craque de 23 anos recentemente), mas o trabalho jornalístico, as ações, a vida cotidiana precisam girar e continuar para fazer o município andar e prosperar.
Pedro Lucas e outros casos estarrecedores que não vem a público, vítimas constantes das atrocidades praticadas pelos péssimos investimentos na saúde, não são assim, fatos que merecem respeito, pena, sentimento?
Para muitos "jornalistazinhos" mercenários, isso são apenas fatos que servem para ganchos para a imprensa sensacionalista. Para eles, somente para eles, piedade e generosidade deve ter cara, poder e um espaço para barganha.
Viva o sentimento real. Por uma Araripina mais justa, igualitária e nossa!
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