Apesar de, mês a mês, a Secretaria de
Defesa Social (SDS) anunciar que os registros de roubos e furtos em Pernambuco
estão em queda, uma antiga modalidade de crime continua em crescimento e
desafia a polícia. Estatísticas revelam que o número de sequestros relâmpago aumentaram
41,3%. Foram 171 ocorrências no ano passado contra 122 em 2017.
O levantamento foi obtido pelo Ronda
JC por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Os números mostram que houve
aumento dos casos em municípios da Região Metropolitana do Recife e também no
Sertão.
A capital pernambucana, por exemplo,
teve o mesmo aumento registrado em nível estadual: 41%. Foram 17 ocorrências em
2018. No ano anterior, a polícia contabilizou 12.
Um dos casos de sequestro relâmpago
ocorreu em novembro do ano passado, no Centro do Recife. Uma tabeliã e o
motorista dela foram surpreendidos por criminosos após saírem de um cartório.
Os assaltantes exigiram R$ 50 mil para liberar as vítimas. Como a quantia não
foi entregue, a tabeliã e o motorista tiveram os pertences roubados e
permaneceram sob ameaças por quase uma hora.
Em Jaboatão dos Guararapes, o número
de casos dobrou de um ano para o outro. Saltou de quatro para oito ocorrências.
Em Igarassu, quatro pessoas foram vítimas da violência em 2018. No ano anterior
foi registrado apenas um caso.
Já no Sertão de Pernambuco, pelo
menos dois municípios chamam a atenção. Em Petrolina, 13 sequestros relâmpago
foram contabilizados pela polícia no ano passado. Já em 2017 foram quatro
ocorrências. Um aumento de 225%. No município de Afrânio, três vítimas em 2018.
Nenhum caso foi registrado em 2017.
Em Caruaru, no Agreste do Estado,
houve queda nos números, mas o resultado ainda é preocupante. Quinze
ocorrências em 2018 contra 16 no ano anterior.
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