Em cenário mais prováve, Aécio teria 13% e Eduardo Campos, 6%. Levantamento ouviu 2.002 eleitores entre os últimos dias 13 e 17.
Pesquisa IBOPE divulgada nesta quinta-feira (20), atribui 40% das intenções de voto para a presidenta Dilma Rousseff se a eleição presidencial fosse hoje. O segundo colocado é o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que aparece com 13%, e o terceiro, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 6%. Pastor Everaldo (PSC), registrou 3% eo senador Randolfe Rodrigues (PSL), 1%. Os demais possíveis postulantes - Eymael (PSDC), LEvy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) - não pontuaram.
Nesse cenário, o mais provável, Dilma venceria no primeiro turno porque a soma das intenções de voto dos adversários não supera o percentual que ela obteve. A pesquisa - a primeiro com oito possíveis candidatos à eleição presidencial deste ano - indica que 12% dos entrevistados não responderam ou não sabem em quem vão votar. Os que disseram que votarão em branco ou nulo somam 24%.
Os candidatos que disputarão a eleição serão oficialmente conhecidos em junho, quando os partidos terão de realizar convenções para definição dos nomes.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre os dias 13 e 17 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo n° BR-00031/2014 - as normas eleitorais determinam que todas as pesquisas realizadas no ano da eleição sejam registradas no TSE.
MARINA SILVA
O Ibope também simulou um cenário em que o candidato do PSB é a ex-senadora Marina Silva, atualmente cotada para ocupar a posição de vice na chapa de Eduardo Campos.
Nessa hipótese, Dilma teria os mesmos 40% e também venceria no primeiro turno; Aécio soma 13% Marina, 9%; Pastor Everaldo, 2%; Randolfe, 1%; e Eymael, Levy Fidelix e Mauro Iasi, 0%. Brancos e nulos somariam 23% e os que não sabem ou não responderam, 11%.
COM TRÊS CANDIDATOS (Dilma, Aécio e Campos)
Outro cenário experimentado pelo Ibope reúne como candidatos somente Dilma, Aécio e Campos. Nesse caso, o resultado apurado pelo instituto foi: Dilma, 43%, Aécio, 15; Eduardo Campos, 7%; brancos e nulos, 25%; não sabem/não responderam: 11%.
Em relação às pesquisas anteriores do Ibope que reuniam somente esses três nomes, Dilma manteve os 43% do levantamento de novembro (em outubro, ela tinha 41%). Aécio tinha 14% nas duas pesquisas anteriores e Campos acumulava 7% em novembro e 10% em outubro. Brancos e nulos eram 21% em outubro e 22% em novembro. Os que não sabiam em quem votar ou que não responderam somavam 15% em novembro e 13% em outubro.
COM TRÊS CANDIDATOS (Dilma, Aécio e Marina)
Na situação em que o Ibope usou Marina Silva no lugar de Eduardo Campos, o resultado é: Dilma 41%; Aécio, 14%, Marina, 12%; brancos e nulos, 22%; não sabem/não responderam: 10%.
Nesse cenário, Dilma tinha 42% em novembro e 39% em outubro; Marina Silva, 16% (novembro) e 21% (outubro; e Aécio, 13% nos levantamentos dos dois meses. Os brancos e nulos eram 17% e 16% em novembro e outubro, respectivamente. Os que não sabiam em quem votar ou não quiseram responderam passaram de 13% em outubro para 15% em novembro.
Seja no cenário com Campos, seja no cenário com Marina, a presidenta seria reeleita no primeiro turno.
SEGUNDO TURNO
Na hipótese de segundo turno, Dilma venceria Aécio por 47% a 20% (25% de brancos e nulos e 9% não sabem/não responderam), segundo o Ibope. Se a adversária for Marina Silva, a atual presidente ganharia por 45% a 21% (brancos e nulos, 24% não sabem/não responderam, 10%), apurou o instituto.
Contra Eduardo Campos, Dilma teria 47% e o governador, 16% (brancos e nulos, 26% não sabem/não responderam, 11%).
ESPONTÂNEA
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador simplesmente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar uma lista de possíveis candidatos), o nome mais mencionado foi o de Dilma Rousseff (23%), seguido de Lula (7%), Aécio Neves (6%), Eduardo Campos (3%), José Serra (2%), Marina Silva (2%), outros (1%), brancos e nulos (18%) e não sabem/não responderam (37%).
Fonte: G1.com.br