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Parlamentares de governo e oposição avaliaram as manifestações deste domingo (15) contra o governo Dilma Rousseff e a corrupção.
Aécio Neves, senador (MG), presidente nacional do PSDB
"Esse 15 de março vai ficar lembrado para sempre como o Dia da Democracia. O dia em que os brasileiros se vestiram de verde e amarelo e foram para as ruas se reencontrar com as suas virtudes, seus valores, seus sonhos. Depois de refletir muito, eu optei por não estar nas ruas neste domingo, para deixar muito claro quem é o grande protagonista destas manifestações. E ele é o povo brasileiro, o povo cansado de tantos desmandos, de tanta corrupção. Mas o caminho só está começando a ser trilhado. Por isso, não vamos nos dispersar!" (em vídeo no Facebook)
"Esse 15 de março vai ficar lembrado para sempre como o Dia da Democracia. O dia em que os brasileiros se vestiram de verde e amarelo e foram para as ruas se reencontrar com as suas virtudes, seus valores, seus sonhos. Depois de refletir muito, eu optei por não estar nas ruas neste domingo, para deixar muito claro quem é o grande protagonista destas manifestações. E ele é o povo brasileiro, o povo cansado de tantos desmandos, de tanta corrupção. Mas o caminho só está começando a ser trilhado. Por isso, não vamos nos dispersar!" (em vídeo no Facebook)
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB
"Esse talvez seja o grande recado do dia 15/03: o governo que se imagina o mais autêntico representante de uma plataforma política popular deve voltar a caminhar em direção ao povo, que já o vê a esta altura como um rei nu. Para que esse rei possa reencontrar a dignidade de sua condição, é preciso despertar do 'sonho' de uma prática autárquica de poder, para a realidade da necessidade de operar uma mudança radical em seu modus operandi, que envelheceu com a velocidade da crise ética que o arrasta." (por meio de nota)
"Esse talvez seja o grande recado do dia 15/03: o governo que se imagina o mais autêntico representante de uma plataforma política popular deve voltar a caminhar em direção ao povo, que já o vê a esta altura como um rei nu. Para que esse rei possa reencontrar a dignidade de sua condição, é preciso despertar do 'sonho' de uma prática autárquica de poder, para a realidade da necessidade de operar uma mudança radical em seu modus operandi, que envelheceu com a velocidade da crise ética que o arrasta." (por meio de nota)
Jandira Feghali, deputada (RJ), líder do PCdoB na Câmara
“A pergunta que a gente quer fazer [sobre as manifestações] é: é tão pacifica, mas tem sinal de suástica, pedido de intervenção de militares, [faixas de] morte aos comunistas, ao Paulo Freire, teve enforcamento [de bonecos] da Dilma e do Lula? Tem gente defendendo Bolsonaro... Não é uma manifestação que tem como base uma coisa real, uma coisa democrática. Nenhuma manifestação pela democracia tem dessas coisas. O sentido é violento e tem essência golpista. O governo vai ter que avaliar isso, e já está montando pauta positiva para esta semana, o que é bom para o país.”
Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal
“Corretíssimas as observações do ministro Rossetto sobre o erro daqueles que pedem o retorno dos militares. Seria um imenso retrocesso para o Brasil. O ministro Cardozo insiste num erro deliberado e frequente: o de insinuar que as iniciativas do MPF e da PF são impulsionadas pelo Governo. Num dia como o de hoje, achei um erro botar ministros de Estado para falar. O momento era para a Chefe de Estado se dirigir à Nação. Ponto.” (pelo Twitter)
“A pergunta que a gente quer fazer [sobre as manifestações] é: é tão pacifica, mas tem sinal de suástica, pedido de intervenção de militares, [faixas de] morte aos comunistas, ao Paulo Freire, teve enforcamento [de bonecos] da Dilma e do Lula? Tem gente defendendo Bolsonaro... Não é uma manifestação que tem como base uma coisa real, uma coisa democrática. Nenhuma manifestação pela democracia tem dessas coisas. O sentido é violento e tem essência golpista. O governo vai ter que avaliar isso, e já está montando pauta positiva para esta semana, o que é bom para o país.”
Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal
“Corretíssimas as observações do ministro Rossetto sobre o erro daqueles que pedem o retorno dos militares. Seria um imenso retrocesso para o Brasil. O ministro Cardozo insiste num erro deliberado e frequente: o de insinuar que as iniciativas do MPF e da PF são impulsionadas pelo Governo. Num dia como o de hoje, achei um erro botar ministros de Estado para falar. O momento era para a Chefe de Estado se dirigir à Nação. Ponto.” (pelo Twitter)
José Agripino, senador (DEM-RN)
“São 12h10 do domingo, dia 15. Estou na Esplanada dos Ministérios. Um movimento pacífico e ordeiro está acontecendo e os brasileiros estão vindo protestar contra a corrupção, protestar contra o governo, protestar em nome do Brasil, o Brasil que todos nós queremos.” (em vídeo no Facebook)
“São 12h10 do domingo, dia 15. Estou na Esplanada dos Ministérios. Um movimento pacífico e ordeiro está acontecendo e os brasileiros estão vindo protestar contra a corrupção, protestar contra o governo, protestar em nome do Brasil, o Brasil que todos nós queremos.” (em vídeo no Facebook)
Marta Suplicy, senadora (PT-SP)
“Domingo que marca uma importante manifestação cívica dos brasileiros. Que seja pacífica e democrática. Protestos contra os equívocos e a inércia de um governo que se tem mostrado incapaz de dar respostas a uma sucessão de crises. Que saibam compreender a mensagem das ruas. Um bom domingo para o Brasil e os brasileiros!” (pelo Facebook)
“Domingo que marca uma importante manifestação cívica dos brasileiros. Que seja pacífica e democrática. Protestos contra os equívocos e a inércia de um governo que se tem mostrado incapaz de dar respostas a uma sucessão de crises. Que saibam compreender a mensagem das ruas. Um bom domingo para o Brasil e os brasileiros!” (pelo Facebook)
Mendonça Filho, deputado (PE), líder do DEM na Câmara
"A manifestação aqui em São Paulo ecoa com muita força o grito de insatisfação com o Governo Dilma dado hoje no País inteiro. Impressionante a quantidade de pessoas neste momento em SP, numa mobilização espontânea. É um belo exercício de Democracia." (pelo Twitter)
"A manifestação aqui em São Paulo ecoa com muita força o grito de insatisfação com o Governo Dilma dado hoje no País inteiro. Impressionante a quantidade de pessoas neste momento em SP, numa mobilização espontânea. É um belo exercício de Democracia." (pelo Twitter)
Paulo Paim, senador (PT-RS)
“O que nós temos que fazer nesse momento é uma pauta positiva. Temos que trabalhar com uma pauta positiva, porque quando se fala em manifestações, você pode saber que envolve o Congresso. Não é só contra o Executivo, envolve também o Congresso. Percebemos uma hostilização não só contra o Executivo, mas contra o Congresso e os partidos. É uma inconformidade com a política do país. Esse descontentamento, você vai ver tem bandeiras que unificam os movimentos. Tem que trabalhar com essas bandeiras, dando respostas positivas ao clamor popular.”
“O que nós temos que fazer nesse momento é uma pauta positiva. Temos que trabalhar com uma pauta positiva, porque quando se fala em manifestações, você pode saber que envolve o Congresso. Não é só contra o Executivo, envolve também o Congresso. Percebemos uma hostilização não só contra o Executivo, mas contra o Congresso e os partidos. É uma inconformidade com a política do país. Esse descontentamento, você vai ver tem bandeiras que unificam os movimentos. Tem que trabalhar com essas bandeiras, dando respostas positivas ao clamor popular.”
Paulo Pereira da Silva, deputado (SD-SP)
"As manifestações de hoje só mostram que o Solidariedade tem razão. A Dilma não tem mais condições de dirigir o Brasil. É hora do impeachment."
"As manifestações de hoje só mostram que o Solidariedade tem razão. A Dilma não tem mais condições de dirigir o Brasil. É hora do impeachment."
Paulo Teixeira, deputado (PT-SP)
“Acho que, do ponto de vista de um regime democrático como o nosso, essas são manifestações legítimas. Nós, governo, temos que ouvi-las e interpretá-las. Claro que algumas manifestações propõem volta da ditadura militar e o impeachment, o que é inadmissível. Mas temos que interpretar para quais são as demandas e trabalhar em cima delas.”
“Acho que, do ponto de vista de um regime democrático como o nosso, essas são manifestações legítimas. Nós, governo, temos que ouvi-las e interpretá-las. Claro que algumas manifestações propõem volta da ditadura militar e o impeachment, o que é inadmissível. Mas temos que interpretar para quais são as demandas e trabalhar em cima delas.”
Randolfe Rodrigues, senador (PSOL-AP)
"Seria cego não reconhecer que foram manifestações massivas, mas tem um aspecto que me preocupa. Vi em muitas das manifestações muito apelo, pedido de intervenção militar. Isso eu considero até uma ameaça à democracia. Está patente que a mobilização é por um conjunto de coisas, um conjunto de razões. Primeiro, os erros do próprio governo. O dia de hoje tem que servir pra reflexão disso e para mudança de rumo. Segundo, há uma insatisfação geral com a corrupção, externada na classe política."
"Seria cego não reconhecer que foram manifestações massivas, mas tem um aspecto que me preocupa. Vi em muitas das manifestações muito apelo, pedido de intervenção militar. Isso eu considero até uma ameaça à democracia. Está patente que a mobilização é por um conjunto de coisas, um conjunto de razões. Primeiro, os erros do próprio governo. O dia de hoje tem que servir pra reflexão disso e para mudança de rumo. Segundo, há uma insatisfação geral com a corrupção, externada na classe política."
Rui Falcão, deputado estadual (SP), presidente nacional do PT
"Todas as manifestações são legitimas, ajudam a consolidar e fortalecem a democracia do Brasil. Esses atos mostram que estamos vivendo em um País democrático. Neste sentido, o PT, como partido, não convoca atos, mas apoia. É legitimo que aqueles que discordam do governo e que têm críticas também saiam às ruas, assim como saem os que apoiam." (pelo Facebook)
Fonte: G1
"Todas as manifestações são legitimas, ajudam a consolidar e fortalecem a democracia do Brasil. Esses atos mostram que estamos vivendo em um País democrático. Neste sentido, o PT, como partido, não convoca atos, mas apoia. É legitimo que aqueles que discordam do governo e que têm críticas também saiam às ruas, assim como saem os que apoiam." (pelo Facebook)
Fonte: G1
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