terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ajustes antes da mudança no secretariado

Imagem de internet

Preparado para acontecer ontem, o anuncio da reforma do secretariado estadual ficou para amanhã. O núcleo duro do governo , em reunião com o governador Eduardo Campos (PSB), ponderou que algumas reformulações deveriam ser estudadas antes de serem implementadas no projeto de lei que seguira para a Assembleia Legislativa. Em paralelo, a avaliação politica foi de que a ausência do governador no evento poderia dar a oposição ainda mais munição para tratar o tema como eleitoreiro. Sendo assim, no meio da tarde de ontem, a Secretaria de Imprensa  soltou uma nota remarcando o anuncio.

Dois pontos estão sendo revistos: o governo deve recuar na extinção da Secretaria Especial da Copa, que agora passaria a ser uma diretoria na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e a Secretaria de Cultura, que seria um departamento também de Desenvolvimento Econômico, poderá ir para a pasta da Educação, onde já deverá abrigar a pasta de Esportes.

A supersecretaria está no organograma aprovado em reunião com o vice-governador João Lyra Neto (PSB), que comandará a máquina a partir de abril de 2014. Ela será fruto da fusão das pastas de Transportes e Recursos Hídricos, que inclui a Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA). O ex-petista Isaltino Nascimento, apesar de estar decidido a disputar o mandato de deputado federal, será mantido até o prazo final de desincompatibilização.

Em nota a Secretaria de Imprensa informou ontem que "um grupo técnico de formado por vários secretários" formulou e apresentou três propostas a Eduardo Campos, sobre a reformulação que deverá ocorrer nas secretarias. Entretanto, fontes palacianas afirmam que na última quarta-feira (13), uma reunião entre o governador, o vice e os secretários Fred Amâncio (Planejamento) e Décio Padilha (administração) fechou a versão final da reforma. Após o anúncio, o projeto de lei que modifica a estrutura será enviado à Assembléia Legislativa, que aprovou em 2007 - início da gestão socialista - a mudança no organograma do 1º escalão, que contava com 18 secretarias no governo Jarbas Vasconcelos e, atualmente, tem 29 pastas (contando com a procuradoria).

Fonte: Jornal do Commercio (Versão Impressa)

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