terça-feira, 6 de março de 2018

7 MORTES SÃO INVESTIGADAS EM TRINDADE GO, POR COMISSÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA CIDADE


A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Vila São Cottolengo, hospital filantrópico que atende pessoas com deficiência, apura a morte de sete pacientes, ocorridas nos últimos nove dias na unidade, em Trindade, na Região Metropolitana De Goiânia. De acordo com a instituição, 51 pacientes adoeceram nos últimos 20 dias.


Segundo a presidente da CCIH, a enfermeira Lidiane Castro Figueiredo, os pacientes foram submetidos a exames pela Vigilância Epidemiológica de Trindade, mas os resultados ainda não foram concluídos. Ela afirma que existem três hipóteses diagnósticas: dengue, pneumonia ou algum tipo de infecção viral.

“No momento a gente não considera como um surto. Todos os casos nós já estamos com o apoio da Vigilância Epidemiológica de Trindade. Os exames já foram coletados, e estamos aguardando os resultados. A gente restringiu uma parte do hospital, onde há pacientes já estabilizados, mas optamos em coloca-los em isolamento por precaução”.

“É a primeira vez que enfrentamos isso. Assusta, mas temos uma equipe 24h, estamos acompanhando todos os nossos pacientes, desde os primeiros dias de sintomas”, disse a enfermeira.
A Vila São Cottolengo atende, de forma integral, cerca de 365 pacientes que se encontram em vulnerabilidade social. Além disso, promove, por dia, cerca de 2,4 mil atendimentos ambulatoriais e educacionais.

Segundo o gerente em enfermagem do hospital, Raul Carvalho de Souza, os pacientes começaram a apresentar sintomas de pneumonia entre os dias 10 e 15 de fevereiro. Após a sétima morte, sendo a quarta relacionada a problemas respiratórios, o hospital encaminhou o corpo para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que também apura a causa da morte.

“Iniciou-se um tratamento para pneumonia, com antibióticos fortes. Mais ou menos em nove dias tivemos o óbito de sete pacientes, porém, relacionados à pneumonia foram quatro pacientes. Na última morte a gente encaminhou para o IML [Instituto Médico Legal] para saber realmente o que era”, afirmou.





 G1





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