Após difamar Marielle usando
informações falsas, a desembargadora virou alvo de protestos pelo país. Ela
argumentou, porém, que escreveu como cidadã, reconhecendo que foi precipitada
ao se basear apenas no texto de uma amiga para basear suas palavras. Muitos
internautas questionaram tal posicionamento por parte de uma servidora da
Justiça. Por conta da polêmica, posts antigos da magistrada estão recebendo
dezenas de compartilhamentos e comentários contrários a suas posições.
"Assédio sexual é o quê?
Paquera no trabalho???? Francamente!!!! Será que não temos nada mais importante
pelo que lutarmos???? Uma pia de louça para lavarmos???", escreveu
Marilia, em postagem de 2015 na rede social, que contava com 48
compartilhamentos até a manhã desta terça-feira.
Na publicação, a magistrada
questionou o que seriam as chamadas "minorias" e ressaltou que as
mulheres, por exemplo, eram numericamente superiores aos homens — apesar de a
definição dizer respeito a minorias políticas. Marilia ainda criticou o
"amplo conceito de inclusão social" e ironizou iniciativas de
trabalho nesta área.
"Até onde se sabe,
numericamente somos (as mulheres) maioria, o que não impede a politicamente
correta Lei Maria da Penha de ser covardemente utilizada contra o homem nas
relações conjugais - ou semelhante. E a inclusão social???? Existe conceito
mais amplo??? Qualquer coisa se encaixa nesse amplo portal onde se locupletam
todos os que desejam arrecadar fundos para executar esse relevante 'trabalho
social'.....", desabafou.
A magistrada também questionou o
conceito de social democracia. Ela disse, à época, "custar a crer que
seres letrados sequer considerem a existência disso". Para Marilia, ou é
social ou é democracia porque "socialistas veneram a ditadura".
POR O GLOBO
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