A Comissão de Educação e Cultura
da Assembleia Legislativa de
Pernambuco (Alepe) promove no próximo dia 14 uma
audiência pública para discutir a retirada da obrigatoriedade do ensino de
Espanhol da Matriz Curricular das Escolas de Referência e Escolas Técnicas
Estaduais. Para o Sintepe, essa medida é um retrocesso que afeta tanto
estudantes, quanto professores.
O sindicato realizou no último
sábado, 03, uma plenária com representantes dos professores e professoras de
espanhol, estudantes e acadêmicos para discutir estratégias que possam reverter
a Portaria SEE 637, de 29 de janeiro de 2018, que trata do assunto.
De acordo com o Sintepe, o clima
da plenária era de indignação, pois a medida contradiz os últimos investimentos
feitos no idioma pelos trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede
estadual. “Muitos dos presentes se emocionaram, pois anos de dedicação e
investimento podem ser destruídos com apenas uma canetada do governador”,
destaca o presidente do Sintepe, Fernando Melo.
Ainda segundo Melo, o tema será
colocado na mesa com o Governo do Estado, em negociação agendada para esta
quinta-feira, 08, entre o Sintepe e as secretarias de Educação e Administração.
“Passa a fazer parte da pauta de reivindicações e passa a ser uma questão
coletiva de interesse de toda a categoria”, ressalta.
Na plenária estiveram presentes
representantes dos cursos de Espanhol da UFPE, do Departamento de Letras da
UFRPE, do Conselho Estadual de Educação, da UBES (União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas), da Associação dos Professores de Espanhol, do Sinpro
(Sindicato dos Professores), entre outras instituições.
Ao término, os participantes
deliberaram pelo crescimento das mobilizações; participação da reunião do
Conselho Estadual de Educação em 12 de março; buscar formas jurídicas de se
contrapor à portaria; denunciar o sucateamento do Núcleo de Idiomas e
participar de audiência pública
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