O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em abril — Foto: Reprodução/TV Brasil
Por:
Visão do Araripe
O ministro da Casa
Civil, Onyx Lorenzoni, disse ao blog nesta quarta-feira (15) que os líderes
“fizeram confusão” ao entenderem que o governo de Jair Bolsonaro iria suspender
o contingenciamento da Educação.
Nesta terça (14), líderes partidários
saíram de uma reunião com Bolsonaro afirmando que o presidente havia topado
suspender os cortes na Educação – mas, em seguida, o Ministério da Educação e a
Casa Civil divulgaram nota desmentindo os deputados.
Os deputados, então, reagiram na
tribuna da Câmara, acusando o governo de mentir.
O ministro da Casa
Civil disse ao blog que “houve confusão”. Ele afirmou que, após o encontro do
presidente com o grupo de parlamentares, o ministro da Educação, Abraham
Weintraub, recebeu ligações de interlocutores do mercado financeiro –
preocupados com a notícia de que o contingenciamento seria suspenso.
“Para
que o dólar não acordasse hoje a R$ 4, eu e o ministro Abraham logo
desmentimos", afirmou Onyx. E o ministro explicou ao presidente que não
pode suspender o contingenciamento, que é preventivo”.
“É uma
ação preventiva, muitos deputados queriam levar alguma vantagem para dizer que
haviam suspendido corte na Educação – mas é contingenciamento, houve confusão
dos deputados – uma coisa é corte, outra contingenciamento”, continuou Onyx.
O ministro da Casa Civil afirmou que a convocação de Weintraub para
audiência no plenário da Câmara, na tarde desta quarta, foi uma
reação dos parlamentares, não a esse episódio – mas a um vídeo do líder do
governo na Casa, major Vitor Hugo (PSL-Go), dizendo que a Casa votaria medidas
provisórias nesta semana, sem combinar com a cúpula da Câmara.
Onyx disse que Weintraub dará
“show” ao falar no plenário.
'Desastroso'
Nos bastidores, a avaliação de
integrantes do governo é a de que o major Vitor Hugo está fragilizado e precisa
ser trocado. O episódio envolvendo deputados e Bolsonaro para falar sobre os
cortes no MEC foi organizado pelo líder – e o resultado foi classificado como
“desastroso” por ministros nesta terça.
Fonte: Andréia
Sadi – G1
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