Foto: Reprodução TV Globo
Presidente
alegou que não há brigas entre poderes, mas 'uma grande fofoca' sobre a Reforma
da Previdência. Bolsonaro participou de cerimônia na Firjan nesta segunda (20).
Por:
Visão do Araripe
O
presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (20), que, se o Congresso
tiver uma proposta melhor para a Reforma da Previdência, deve votá-la. Ele
também disse disposto a conversar com os parlamentares sobre o tema.
"Querem
agilidade para votar as propostas que estão dentro da Câmara e do Senado. E se
Câmara e Senado têm propostas melhores que a nossa, que coloquem em votação.
Não há briga entre poderes, o que há é uma grande fofoca, que parece que,
lamentavelmente, uma parte considerável da nossa parte da mídia se preocupa
muito mais com isso do que a realidade e futuro do Brasil e inviabilizam por
vezes, atrasam. O que mais quero é conversar", afirmou o presidente
durante evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
(Firjan).
Na
manhã desta segunda, o secretário especial de Previdência do Ministério da
Economia, Rogério Marinho, afirmou que não será apresentado por parlamentares
um texto alternativo à proposta da reforma da
Previdência.
Segundo
ele, eventuais modificações que possam ser feitas acontecerão em cima da
proposta do Executivo "como sempre foi no parlamento". Ele
classificou as informações de que poderia ser apresentado um texto alternativo
como "ruído de comunicação".
Depois
do evento, o porta-voz da República, General Otávio Santana do Rêgo Barros,
também falou sobre o assunto, questionado sobre uma eventual proposta elaborada
pelos parlamentares.
"A
proposta que o presidente identifica como a melhor proposta é a que já elevou
ao Congresso Nacional. Não obstante, ele se coloca, sim, como parceiro nesse
processo de discussão e de avaliação para, juntos, Congresso e Poder Executivo
darmos andamento aquilo que vai tirar o Brasil de um precipício que muito
rapidamente se aproxima, conforme o ministro Paulo Guedes já vocalizou em
vários discursos".
Nova Previdência
Depois do evento, o presidente volta
para Brasília e participa da apresentação da segunda fase da campanha
publicitária da Nova Previdência.
Ele
também se encontrará com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o deputado
Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do Governo na Câmara dos Deputados.
No
domingo, o parlamentar chegou a admitir que um texto alternativo da Reforma da
Previdência elaborado pelos parlamentares poderia ter o apoio do governo.
Hoje
pela manhã, o secretário especial de Previdência da pasta afirmou que não
haverá um texto do Parlamento, o que considerou um "ruído de
comunicação". Ele falou que o novo texto seria alguma mudança apresentada
pelos deputados, "como sempre" foi feito.
"O
próprio presidente [da comissão especial da Reforma da Previdência], Marcelo
Ramos, deu uma segunda declaração nesse sentido, para toda a imprensa, dizendo que
as alterações que poderão ocorrer serão em cima do projeto apresentado pelo
governo, como sempre foi no parlamento", declarou.
Fonte: Gabriel
Barreira – G1 Rio
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