domingo, 14 de outubro de 2018

POSIÇÕES DOS PARTIDOS SOBRE APOIOS E NEUTRALIDADES NO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES 2018



DC: O partido de Eymael, que disputou o primeiro turno, decidiu, ontem, por uma posição de neutralidade no segundo turno. Com isso, os filiados estão liberados para votar em qualquer um dos dois candidatos.

DEM: O presidente do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto, divulgou nota, hoje, anunciando que o partido não apoiará no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto nem Jair Bolsonaro nem Fernando Haddad. O comunicado do DEM destaca que os integrantes da legenda terão liberdade para apoiar quem quiserem. O próprio ACM Neto se manifestou a favor de Bolsonaro.

Novo: O partido, que concorreu no primeiro turno com João Amoêdo, confirmou, ontem, que não vai apoiar nem Bolsonaro nem Haddad. No entanto, a sigla declarou, em nota aos militantes, que é “absolutamente” contrária ao PT, que, segundo o Novo, “tem ideias e práticas opostas às nossas”.

Patriota: O candidato do partido à Presidência da República, Cabo Daciolo, afirmou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputarão o segundo turno.

PDT: O partido do presidenciável Ciro Gomes, o PDT, anunciou “apoio crítico” a Fernando Haddad a fim de “evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil”. Na eleição presidencial, Ciro Gomes terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com 13,3 milhões de votos.

Podemos: Em nota divulgada nesta quarta, o partido anunciou que permanecerá neutro no segundo turno. A sigla liberou a militância para apoiar, individualmente, qualquer um dos candidatos.

PP: A sigla divulgou um documento nesta terça em que declara que manterá postura de “absoluta isenção e neutralidade” no segundo turno. A legenda integra o chamado bloco do “Centrão” e no primeiro turno do pleito havia participado da coligação do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

PPL: Em nota divulgada nesta terça, o PPL, que concorreu no primeiro turno com João Goulart Filho, declarou apoio a Fernando Haddad. Filho do ex-presidente Jango, Goulart Filho disse no comunicado que o país corre um “grande risco” diante da possibilidade de Bolsonaro se eleger no segundo turno.

PPS: O presidente do partido, Roberto Freire, anunciou, hoje, que o partido fará oposição às duas candidaturas por considerar que os dois projetos de governo ‘flertam com ditaduras’.

PSB: Neutro no primeiro turno, o partido definiu, ontem, o apoio à candidatura de Fernando Haddad. A cúpula da legenda também resolveu liberar os diretórios regionais de São Paulo e do Distrito Federal, onde os candidatos do PSB, Márcio França e Rodrigo Rollemberg, respectivamente, disputarão o segundo turno ao governo estadual.

PSDB: Em reunião nesta terça, a Executiva Nacional do partido, que disputou o primeiro turno com Geraldo Alckmin, decidiu ficar neutro no segundo turno. A cúpula do PSDB, porém, decidiu liberar as direções estaduais da legenda a e os filiados a se posicionarem como quiserem nas unidades da federação.

PSOL: O partido, que disputou o primeiro turno com Guilherme Boulos, declarou que irá apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno. A decisão foi tomada pela Executiva Nacional do partido após reunião na segunda.

PR: O líder do partido na Câmara, deputado José Rocha (BA), informou, hoje, que a legenda decidiu não declarar apoio nem a Bolsonaro nem a Haddad no segundo turno. O PR resolveu liberar seus filiados para manifestarem apoio a quem quiserem. O líder do PR ressaltou que não se trata de neutralidade. “O PR se colocou numa posição de liberar todos os seus representantes. Temos parlamentares que apoiam Bolsonaro e outros, Haddad”, justificou.

PTB: Em nota divulgada nesta terça, o partido anunciou apoio a Bolsonaro. Segundo a nota, as propostas econômicas do candidato do PSL são o principal motivo do apoio.

PRB: O partido decidiu não apoiar Haddad nem Bolsonaro. Informou ter liberado os filiados a votar em quem quiserem, conforme o interesse local.

Solidariedade: Hoje, o partido declarou que ficará neutro na disputa do segundo turno. A sigla liberou os diretórios e seus correligionários a se posicionarem “de acordo com a realidade local dos estados” e orienta o apoio a somente quem “respeitar a Constituição vigente” e “manter o compromisso com a democracia”.


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