A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, afirmou
nesta segunda-feira (24), em entrevista à TV Gazeta – afiliada da TV Globo em
Alagoas –, que, caso vença a disputa pelo Palácio do Planalto, o governo
federal vai alugar parte das terras de pequenos produtores rurais para instalar
painéis solares de geração de energia elétrica.
Marina, que cumpre agenda eleitoral nesta segunda-feira em
Maceió, quer que a iniciativa gere uma renda extra para os pequenos
agricultores, porém, ela não informou quanto estaria disposta a investir neste
projeto.
A presidenciável se limitou a dizer que pretende fazer “um
grande investimento” na produção de energia elétrica por meio de fontes
renováveis, como a energia solar, para estimular a geração de empregos e trocar
matrizes sujas, como usinas termelétricas, por alternativas limpas. Segundo
ela, o programa de criação de fazendas de energia solar, batizado por Marina de
Sol para Todos, pode gerar até 2 milhões de empregos.
“Nós vamos fazer um grande investimento, inclusive, com
pequenos produtores agrícolas, que irão alugar uma pequena parte de suas propriedades
para que a gente possa fazer fazendas solares e, com isso, eles também possam
ter alguma renda, além de gerar empregos para a população, principalmente para
a juventude”, declarou Marina Silva na entrevista à TV Gazeta.
A criação de fazendas de energia solar é uma das principais
propostas da candidata da Rede, que comandou o Ministério do Meio Ambiente
durante na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fez carreira na
defesa de temas ligados à área ambiental.
Turismo
Na entrevista à TV Gazeta, Marina Silva também voltou a
afirmar que, se eleita, vai estimular o turismo no Nordeste. Ela destacou o
potencial da região para o segmento turístico, que, na visão dela, pode gerar
empregos para jovens e para mulheres.
Outro setor que a candidata da Rede pretende estimular, se
vencer a corrida presidencial, é o da construção civil, estimulando projetos de
saneamento básico e de casas populares para gerar empregos para a população
mais pobre.
“Nós estamos muito voltados para a geração de emprego porque
hoje nós temos 27 milhões de brasileiros que estão compadecendo em função do
desemprego, do desalento e vivendo do subemprego, fazendo bico”, enfatizou.
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