Ex-petista e ex-ministra do Meio Ambiente do então presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por cinco anos, a candidata da Rede à
Presidência nas eleições 2018, Marina Silva, disse nesta terça-feira, 11,
acreditar que ele é corrupto. Lula está preso pela Lava Jato, condenado em
segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro.
A candidata afirmou, no entanto, que não é preciso
“tripudiar” de presos, e a Justiça deve chegar a outros políticos, como o
presidente Michel Temer (MDB) e deputados que cometeram malfeitos.
Marina disse que não pensou em votos quando de sua defesa do
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014. “Apoiei o
impeachment por convicção. Houve crime de responsabilidade. Defendi a cassação
da chapa Dilma-Temer, porque são farinha do mesmo saco, caroço do mesmo angu.
Se tivesse havido nova eleição, o Brasil chegaria melhor a 2018”.
‘Facada desmoralizou armamentismo de Bolsonaro’
Para a candidata da Rede, a facada no abdômen sofrida pelo
candidato do PSL, Jair Bolsonaro, desmoralizou sua defesa de armar a população.
“A proposta de Bolsonaro não foi desmoralizada por um discurso, mas por um ato.
O ato desmoralizou. Ela não funciona, não funcionou para ele, altamente
protegido, por que vai funcionar para a dona de casa?”, disse, em sabatina no
jornal “O Globo”, no Rio.
“Graças a Deus ele não morreu, que aquela pessoa não tinha
arma de fogo. Se a proposta do Bolsonaro já estivesse aprovada, arma de fogo na
mão de todo mundo, o que poderia ter acontecido com ele e com as pessoas que
estavam lá?”, continuou. “Foi uma demonstração concreta de que isso não
funciona. Ele estava com vários policiais federais armados, PMs, tinha
segurança pessoal, um contingente enorme, e isso não o protegeu de uma facada
de uma pessoa que fez aquele ato inaceitável”.
Fonte: Estadão Conteúdo
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