Empossado hoje, o novo ministro da Secretaria-Geral da
Presidência, Ronaldo Fonseca, era contra a reforma da Previdência e já chegou a
pedir publicamente a renúncia do presidente Michel Temer do cargo. Deputado
licenciado, ele atuou na Câmara a favor do ex-deputado preso Eduardo Cunha
(MDB-RJ), defendeu a prisão de um general do Exército e declarou voto para
presidente no senador Álvaro Dias (Podemos-PR), que faz oposição a Temer.
Por sua vez, Temer disse que Fonseca foi escolhido porque
possui "vocação para o diálogo e para a conciliação". O presidente
afirmou ainda que, como deputado federal, o atual ministro angariou
"respeito do Congresso e do povo". A cadeira estava vaga desde a ida
de Moreira Franco para o ministério de Minas e Energia, em abril.
Em 18 de maio, Fonseca usou sua conta oficial no Twitter para
criticar o governo após a a divulgação
da delação dos executivos e donos da JBS que envolveu o presidente. "O
caminho mais curto para o enfrentamento da crise institucional na democracia é
eleições diretas. Se Temer não renunciar, a economia vira pó. Presidente Temer,
neste momento o Brasil merece um ato de coragem de vossa excelência, A RENÚNCIA
(sic).", tuitou no dia seguinte.
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