O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que
mais de 1 milhão de arquivos (entre fotos, vídeos e outros documentos obtidos
em ambientes virtuais) com conteúdos relacionados a crimes de abuso sexual de
crianças e adolescentes foram analisados antes da deflagração da Operação Luz
na Infância 2, ocorrida hoje (17).
Segundo ele, os 579 mandados de busca e apreensão já
resultaram em 132 prisões em flagrante. A operação é realizada em 284 cidades,
abrangendo o Distrito Federal e mais 24 estados.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann e o
general Carlos Alberto Santa Cruz
durante a coletiva nacional sobre a segunda fase da Operação Luz na Infância –
a qual combate pedófilos agindo em todo o país.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante a
coletiva nacional sobre a segunda fase da Operação Luz na Infância – que
combate a divulgação de material envolvendo crimes de abuso sexual de crianças
e adolescentes - José Cruz/Agência Brasil
O coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética do
Ministério Extraordinário da Segurança Pública, Alessandro Barreto, disse que a
operação tem como foco encontrar pessoas que tenham grande quantidade de
material. “Só uma pessoa na Região Sudeste foi encontrada com mais de 200 mil
arquivos desse tipo”, disse Barreto. A pessoa encontrada com o menor número de
documentos tinha, sozinha, 150 arquivos.
Segundo Jungmann, essa é a maior ação integrada de polícias
judiciárias civis em todo o Brasil.
A Operação Luz na Infância 2 conta com 2,6 mil policiais
civis que cumprem mais de 500 mandados de busca e apreensão de arquivos com
conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e
adolescentes.
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