Após a realização de assembleias gerais nas cidades de
Caruaru, Recife, Petrolina, Limoeiro e Garanhuns, os professores da rede
privada de ensino de Pernambuco decretaram estado de greve. De acordo com o Sinpro,
a categoria volta a se reunir nesta terça-feira (22) para definir os rumos da
movimentação. A reunião acontece às 14h.
“O retrato da educação privada é marcado pela exploração
excessiva do trabalho docente, pela péssima remuneração e pela desvalorização
profissional. Além disso, se constitui também através de sérias irregularidades
e desrespeito às leis trabalhistas”, afirmou o presidente do Sinpro Pernambuco,
Helmilton Bezerra.
A decisão foi tomada por unanimidade, diante da negativa do
Sindicato Patronal a todos os pontos da pauta reivindicatória da categoria. Os
profissionais reivindicam a unificação dos pisos para R$ 15. O piso I, para
professores das séries primárias, vale R$ 9,20, e piso II, para os do ensino
fundamental, vale R$ 10,53.
Outra pauta levantada pela categoria foi o reajuste de 10%
para quem ganha acima do piso, além do aumento do vale alimentação para R$ 20,
destinado aos profissionais que trabalham os dois turnos na mesma instituição.
A contraproposta dos patrões visava a flexibilização do recesso de fim de ano
para que as aulas comecem sempre em janeiro e a exclusão da proibição da
instalação de câmeras de vigilância dentro das salas de aula.
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