O presidente da Abcam (Associação Brasileira dos
Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes, afirmou nesta sexta-feira (25) que o
acordo firmado por outras entidades com o governo não conseguirá acabar com a
paralisação e que “pode correr sangue”, a depender do emprego de força
policial. “Pode parar [a paralisação] se vier uma força policial muito forte
para cima. […] Ninguém vai conseguir tirar o caminhoneiro. Vai correr sangue
nisso aí”, disse à reportagem.
Questionado sobre a informação de que o governo pretende usar
as Forças Armadas para liberar estradas se caminhoneiros não cederem, Fonseca
disse que será “uma aberração”. “O caminhoneiro é uma pessoa rude, uma pessoa
simples. Quando ele entra numa briga, é difícil de tirar ele dessa briga”,
disse. “Então isso pode criar sérios transtornos. Espero que não. Eu vou fazer
o que eu posso para não acontecer isso.”
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