“Acabou e não temos perspectiva de reabastecimento. Acredito
que nenhum posto de Salvador e da Bahia tenha mais produtos para vender. Em
Salvador apenas o posto Petrobras do Stiep tem, mas o combustível de lá está
separado para reserva técnica da Polícia Militar para situações de emergências.
O agravante é que há serviços essenciais que estão em situação crítica. A
Coelba, por exemplo, já está sem produto e não podemos fazer nada”, afirmou
Walter Tannus, presidente do Sindicombustíveis.
A paralisação dos caminhoneiros entra neste sábado no sexto
dia. Poucos postos ainda têm diesel. Segundo o sindicato há estabelecimentos
fechados por falta de produtos desde o dia 23 de maio, gerando um prejuízo
incalculável.
“O movimento dos caminhoneiros trouxe à discussão a alta
carga tributária dos combustíveis, o que impõe uma solução também para a
gasolina, sob pena de outras categorias se mobilizarem trazendo consequências
para o abastecimento dos veículos movidos a gasolina e etanol”, afirmou o
sindicato.
O Sindicombustíveis Bahia destacou que defende a
implementação monofásica do ICMS, estabelecendo valor único em dinheiro,
chamado ad rem, para cada produto (gasolina, diesel, etanol) em todo o
território nacional. Também, junto com Fecombustíveis, pleiteamos zerar a Cide
e o PIS/Cofins para o diesel. Para a gasolina, a proposta é zerar a cobrança da
Cide e retornar o PIS/Cofins aos mesmos valores cobrados antes do aumento de
julho de 2017, pelo Governo Federal.
“O Governo Federal e o movimento dos caminhoneiros precisam
urgentemente chegar a um acordo para que as consequências não sejam mais
drásticas ainda, envolvendo a segurança e a saúde da população”, reforçou o
sindicato.
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