Sem solução, a investigação sobre o assassinato da menina
Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina, deve ganhar mais um capítulo
nos próximos dias. O caso pode ser repassado para outro delegado – o quinto
desde a abertura do inquérito há quase dois anos e oito meses.
A atual responsável pela investigação, a delegada Pollyanna
Neri, explicou que no mês passado foi removida do cargo de gestora na Diretoria
Integrada do Interior 2 da Polícia Civil. Ela agora é adjunta da Delegacia de
Homicídios de Petrolina.
“Por enquanto ainda estou com o caso, mas, como eu fui
rebaixada, estou aguardando a definição da Chefia da Polícia Civil. Não sei se
vou continuar com esse inquérito”
Afirmou ao repórter do Ronda Jc, Raphael Guerra.
O inquérito que apura o assassinato brutal de Beatriz
continua sob sigilo por determinação da Justiça. Até hoje, nenhum suspeito de
participação no crime foi preso.
Na terça-feira (10), a morte da menina completou mais um mês
sem solução. Quatro delegados já foram responsáveis por presidir o inquérito,
mas nenhum conseguiu desvendar o mistério que cerca a motivação do assassinato.
No início do ano passado, a Polícia Civil divulgou a imagem
de um suspeito que possivelmente entrou no colégio particular, onde acontecia
uma festa de formatura, e matou a menina. Uma câmera flagrou o suspeito do lado
de fora, mas nenhuma imagem do lado de dentro registrou a dinâmica do crime.
Mesmo com a imagem desse suspeito, que foi divulgada
nacionalmente, a Polícia Civil ainda não conseguiu descobrir a identidade do
homem para esclarecer o crime.
POR RONDA JC
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