Brasileiros que vão participar da Jornada Mundial da
Juventude, no Panamá, entre os dias 22 e 27 de janeiro, devem ficar atentos à
caderneta de vacinação. O alerta é da Sociedade Brasileira de Imunizações
(SBIm), diante da estimativa de que o evento reúna cerca de meio milhão de
participantes de mais de 100 países, o que facilita a disseminação de doenças
infectocontagiosas.
Na última edição, em 2016, na Polônia, a delegação
brasileira, com cerca de 13 mil participantes, foi a terceira mais numerosa,
atrás somente da polonesa e da italiana.
A orientação é que o calendário vacinal esteja atualizado,
com especial atenção para as vacinas contra a febre amarela, exigida para a
entrada no Panamá, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a tríplice
bacteriana (difteria, tétano e coqueluche), a hepatite A; e a poliomielite. A
dose contra a meningite (a ACWY, se possível) também foi recomendada pela
entidade.
“Além da proteção individual, quem se vacina colabora para a
proteção coletiva. O surto de sarampo enfrentado pelos estados do Amazonas e
Roraima desde meados de 2018 foi originado a partir do contato de brasileiros
não imunizados com pessoas infectadas em outro país. O mesmo aconteceu no Ceará
entre 2013 e 2015”, destacou a SBIm, em nota.
Ainda de acordo com o comunicado, o Panamá, assim como o
Brasil, é área classificada como de risco para dengue e zika. É recomendável,
portanto, o uso de repelentes durante a jornada.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil Brasília
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