Os números de casos notificados
em Araripina-PE, em humanos no ano passado gera uma preocupação e deixa a
cidade em alerta para esse ano de 2018, o momento é de atenção no município em
relação a Leishmaniose visceral, mais conhecida popularmente como calazar,
doença acometida em cães e seres humanos quando picados pelo inseto do tipo mosquito
palha. Ao contraio do que algumas pessoa pensam o calazar não é transmitido pelo
cão, e sim, pela fêmea do mosquito.
Num balanço feito em entrevista
na rádio nossa FM pelo gerente de departamento de vigilância em saúde do município
de Araripina, Caio Henrique, sobre as ações desenvolvidas pela secretaria de saúde
para combater o mosquito, o mesmo disse dos úmeros preocupantes, onde no ano
passado foram feitas 17 notificações de calazar em seres humanos na cidade,
onde 5 casos foram confirmados, e uma pessoa veio a óbito por conta da doença, das
cinco pessoas confirmadas com Leishmaniose 4 foram tratados e continuam sendo
acompanhadas.
Ainda segundo Caio, o calazar, em
cães não tem cura e, que o dono do animal que suspeitar dos sintomas em seu cão
deve procurar urgente o departamento de vigilância em saúde para as devidas
providencias, onde o veterinário do município vai até a residência do dono do
cão colhe o sangue do animal que é enviado para o Lacen em Ouricuri e dentro de
15 dias no máximo sai o resultado, no caso de confirmação da doença será feito
a eutanásia no animal conforme resolução de número 1000 do conselho federal de
medicina veterinária.
Já os seres humanos que são diagnosticado
com Leishmaniose tem cura, o tratamento é feito à base de anfotericina b. O
trabalho tem se intensificado em várias comunidades na sede da cidade e nos
distritos, com borrifação em residências e entorno, para coibir a proliferação
do mosquito palha transmissor do calazar, segundo disse Caio.
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