sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

17 CASOS NOTIFICADOS DE LEISHMANIOSE (CALAZAR) EM ARARIPINA, 5 FORAM CONFIRMADOS E UMA PESSOAS VEIO A ÓBITO, O MOMENTO AGORA É DE ATENÇÃO NA CIDADE


Os números de casos notificados em Araripina-PE, em humanos no ano passado gera uma preocupação e deixa a cidade em alerta para esse ano de 2018, o momento é de atenção no município em relação a Leishmaniose visceral, mais conhecida popularmente como calazar, doença acometida em cães e seres humanos quando picados pelo inseto do tipo mosquito palha. Ao contraio do que algumas pessoa pensam o calazar não é transmitido pelo cão, e sim, pela fêmea do mosquito.

Num balanço feito em entrevista na rádio nossa FM pelo gerente de departamento de vigilância em saúde do município de Araripina, Caio Henrique, sobre as ações desenvolvidas pela secretaria de saúde para combater o mosquito, o mesmo disse dos úmeros preocupantes, onde no ano passado foram feitas 17 notificações de calazar em seres humanos na cidade, onde 5 casos foram confirmados, e uma pessoa veio a óbito por conta da doença, das cinco pessoas confirmadas com Leishmaniose 4 foram tratados e continuam sendo acompanhadas.

Ainda segundo Caio, o calazar, em cães não tem cura e, que o dono do animal que suspeitar dos sintomas em seu cão deve procurar urgente o departamento de vigilância em saúde para as devidas providencias, onde o veterinário do município vai até a residência do dono do cão colhe o sangue do animal que é enviado para o Lacen em Ouricuri e dentro de 15 dias no máximo sai o resultado, no caso de confirmação da doença será feito a eutanásia no animal conforme resolução de número 1000 do conselho federal de medicina veterinária.

Já os seres humanos que são diagnosticado com Leishmaniose tem cura, o tratamento é feito à base de anfotericina b. O trabalho tem se intensificado em várias comunidades na sede da cidade e nos distritos, com borrifação em residências e entorno, para coibir a proliferação do mosquito palha transmissor do calazar, segundo disse Caio.

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