A partir deste ano em Pernambuco, fica decretado o dia 6 de
março como feriado oficial em alusão à Data Magna do Estado. Antes, o
pernambucano comemorava a data histórica no primeiro domingo do mês de março,
como ponto facultativo.
A nova Lei, de autoria dos deputados Isaltino Nascimento
(PSB) e Terezinha Nunes (PSDB) foi aprovada em junho de 2017, oficializando o
dia como mais um feriado a nível estadual. A data marca o início da Revolução
Pernambucana de 1817, considerado o primeiro movimento pela Independência do
Brasil.
Por ano, Petrolina para por cinco dias devido aos feriados
municipais, outros 15 em respeito às datas oficiais do estado, e mais oito dias
por conta dos feriados nacionais. Os impactos na economia, sobretudo no
comércio de rua são muitos e preocupam ainda mais este ano pela quantidade de
feriados que caem em dias úteis.
Para o presidente da CDL Petrolina, Manoel Vilmar, o feriado
vai afetar diretamente o comércio varejista. “O período entre o Carnaval e a
Semana Santa é um momento muito difícil para o lojista, e mais um feriado
atrapalha esse momento que é de recuperação. Nós respeitamos a Data Magna do
Estado por tudo que ela representa para a nossa história, porém, ela sempre foi
comemorada em um dia que não afetava a nossa economia. Agora, com essa nova
Lei, teremos um dia de trabalho a menos”, protestou o Presidente.
A entidade informa ainda que não tem como calcular
precisamente os impactos ocasionados pelo novo feriado estadual. Mas, de acordo
com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), no ano passado o varejo no país deixou
de lucrar R$ 1,5 bilhão, por feriado. Para 2018, a estimativa de perda para o
comércio com os feriados em todo o país é de R$ 22 bilhões. (Ascom)
MÉDICO É ACUSADO DE ESTUPRAR PACIENTE DENTRO DE UPA EM
PERNAMBUCO
De acordo com a Polícia Civil, jovem contou que procurou a
Unidade de Saúde sentido dores após levar um choque e cair dentro de casa.
Médico teria abaixado o short da paciente e realizado a penetração no
consultório da UPA
A Polícia Civil de Pernambuco investiga uma denúncia de
estupro que teria sido cometido por um médico contra uma paciente dentro da
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na zona sul do Recife. De
acordo com a jovem de 18 anos, o profissional cometeu o crime no consultório da
unidade de saúde, onde a vítima procurava atendimento.
Segundo a denúncia registrada pela Delegacia da Mulher de
Santo Amaro, o crime aconteceu por volta das 8h da quarta-feira (21). A jovem
afirmou que, após sofrer uma descarga elétrica dentro de casa, caiu e procurou
a UPA sentindo dores nas costas e na coluna. Na unidade, o médico
traumatologista teria feito o exame inicial e pedido um raio-x.
Quando ela voltou com as imagens, o médico teria passado
dois pacientes para depois atendê-la.
Ao entrar na sala de atendimento, segundo a jovem, o médico
teria passado a mão no corpo da paciente e pedido para que ela realizasse
movimentos, como permanecer agachada com as mãos no chão. Após ser questionado
pela paciente que havia estranhado o atendimento, o médico teria dito que os
movimentos seriam um procedimento padrão daquele tipo de atendimento.
Ainda dentro da sala, segundo a denúncia, o médico teria
abaixado o short da paciente e mantido relações sexuais com ela. Após o crime,
o médico teria limpado a paciente e ainda prescreveu medicamentos para a jovem.
Investigação
Após sair da UPA, a mulher relatou o que teria acontecido à
mãe, que a aconselhou a procurar a polícia e realizar a denúncia. A jovem foi
até a delegacia na noite de quarta-feira e realizou exame de corpo de delito no
Instituto de Medicina Legal (IML).
Após receber a denúncia, os policiais telefonaram para a UPA
e constataram que o médico não estaria mais na unidade de saúde, o que impediu
o registro do flagrante do crime. A mulher também não soube informar o nome do
médico que teria cometido o estupro, mas apresentou a ficha de atendimento e o
exame de Raio-X, o que confirma o atendimento dentro na unidade na manhã do dia
em que o crime teria acontecido.
O caso foi registrado pelo delegado Jorge Ferreira do
plantão da delegacia. A delegada Ana Elisa Gadêlha deve assumir as
investigações para tentar localizar o médico que teria realizado o atendimento
à jovem.
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