Em visita ao parque eólico,
localizado entre Pernambuco e Piauí, na Chapada do Araripe, o presidente da
Fundação que leva seu nome, Antonio Souza acompanhou para ver de perto os
benefícios da energia eólica.
Ela é considerada uma fonte limpa
de energia, pois, diferentemente de outros recursos energéticos, não emite
poluentes para o ar, evitando o agravamento dos problemas ambientais em nível
local e global.
Precisamos investir em energias
renováveis para o bem estar do nosso planeta.
O Brasil subiu uma posição,
passando o Canadá, e agora ocupa o oitavo lugar no ranking mundial que aferece
a capacidade instalada de produção de energia eólica, segundo o Global Wind
Statistic 2017, documento anual com dados mundiais de energia eólica produzido
pelo Global Wind Energy Council (GWEC).
Em 2017, o país conseguiu
“adicionar 52,57 GW de potência eólica à produção mundial, totalizando 539,58
GW de capacidade instalada”, informou hoje (15) a Associação Brasileira de
Energia Eólica (Abeeolica), que reúne empresas do setor.
Em 2016, o Brasil ultrapassou a
Itália no ranking e passou ocupar a 9ª posição. Atualmente, o país conta com
12,76 GW de capacidade de energia instalada, contra os 12,39 GW do Canadá. A
China, ocupa a primeira posição, com 188,23 GW; seguida pelos Estados Unidos,
com 89,07 GW, e a Alemanha, com 56,132 GW de capacidade instalada. A India,
Espanha, o Reino Unido e a França completam o ranking dos sete primeiros.
Os números apontam para um
crescimento da matriz de energia eólica no país. O segmento já é responsável
por 8,3% da energia produzida no Brasil, percentual ainda distante dos 60,9%
produzido pelas hidrelétricas, mas já próximo dos 9,3% da produção das usinas
de biomassa, que ocupam o segundo posto no ranking nacional.
A energia produzida pelas usinas
eólicas chegou a ser responsável por 64% da energia consumida na Região
Nordeste, no dia 14 de setembro do ano passado. A Abeeolica estima que o
Brasil, cuja capacidade instalada é 12 GW, tenha potencial eólico superior a
500 GW.
A Região Nordeste aparece na
frente na capacidade de produção de energia a partir dos ventos. Com 135
parques, o Rio Grande do Norte é o estado que mais produziu energia usando ao
força dos ventos. São 3.678,85 MW de capacidade instalada. Em seguida, com 93
parques e 2.410,04 MW de capacidade instalada, vem a Bahia. Em terceiro lugar
vem o Ceará, que conta com 74 parques e tem 1.935,76 MW de capacidade
instalada.
Em quarto lugar aparece o Rio
Grande do Sul. O estado tem 80 parques e 1.831,87 MW de capacidade instalada.
Em seguida vem o Piauí, com 52 parques e 1.443,10 MW instalados, e Pernambuco
com 34 parques e 781,99 MW de capacidade instalada.
A expectativa é de que nos
próximos seis anos devem ser adicionados mais 1,45 GW de capacidade eólica no
país, decorrentes dos leilões de energia realizados em dezembro do ano passado.
A Abeeolica estima que 18 milhões de residências sejam abastecidas com a
energia eólica.
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