A uma semana de completar quatro anos do acidente aéreo que
vitimou o então candidato à Presidência da República Eduardo Campos, a Polícia
Federal concluiu o inquérito sobre a morte do político pernambucano.
O relatório final sobre o caso foi apresentado pela PF hoje
(6) à família de Campos e será apresentado nesta terça (7) à família do piloto
Marcos Martins, que comandava a aeronave no momento do acidente.
Somente após a apresentação do relatório à família do piloto,
as informações sobre o relatório serão divulgadas publicamente, informou a
assessoria de imprensa da PF.
Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014 na queda de um
jatinho na cidade de Santos, litoral sul de São Paulo. A aeronave em que estava
o ex-governador de Pernambuco, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do
Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá
(SP).
Quando se preparava para pouso, o piloto arremeteu o avião
devido à falta de visibilidade provocada pelo mau tempo. Em seguida, o controle
de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.
Ao lado da ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina
Silva, Campos tentava chegar à Presidência da República pela coligação Unidos
Pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPS, PPL, PSL).
Depois de ser deputado estadual, três vezes deputado federal,
secretário estadual de Governo e de Fazenda, ministro da Ciência e Tecnologia e
governador de Pernambuco por dois mandatos, o economista pernambucano concorria
pela primeira vez ao cargo mais importante da política brasileira. Nas
pesquisas eleitorais, Campos aparecia como terceiro colocado.
Eduardo Campos, que é neto do político Miguel Arres, morreu
na mesma data que seu avô, falecido em 2005. Campos era filho de Ana Arraes,
ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) e do poeta e cronista Maximiano
Campos.
O então candidato do PSB à Presidência da República tinha
acabado de fazer 49 anos, no dia 10 agosto daquele ano. Além de Campos e do
piloto Marcos Martins, morreram no acidente o copiloto Geraldo Magela Barbosa
da Cunha e quatro integrantes da equipe que assessorava o ex-governador de Pernambuco,
formada pelo assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o fotógrafo Alexandre
Severo o cinegrafista Marcelo Lyra e o advogado Pedro Valadares.
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