O contrato da Petrobras alvo da operação Dèja Vu, a 51ª fase
da Operação Lava Jato, rendeu cerca de 200 milhões de reais em propina a
executivos da estatal e a operadores financeiros, que atuavam em nome de
políticos do MDB, segundo o Ministério Público Federal (MPF).
O pagamento de propinas, de acordo com as investigações,
ocorreu entre 2010 e 2012 e estava relacionado a um contrato firmado com a
construtora Norberto Odebrecht, do grupo Odebrecht, para “a prestação de
serviços de reabilitação, construção e montagem, diagnóstico e remediação
ambiental, elaboração de estudo, diagnóstico e levantamentos nas áreas de
segurança, meio ambiente e saúde (SMS) para a estatal, em nove países, além do
Brasil”, como explica o Ministério Público.
Do valor total, cerca de 31 milhões de dólares, o equivalente
a pouco mais de 110 milhões de reais, foram aos agentes que diziam representar
políticos do MDB. Segundo o MPF, o pagamento ocorreu por contas mantidas pelos
operadores no exterior. O restante, 25 milhões de dólares (ou 89 milhões de
reais) foram destinados a três ex-funcionários da Petrobras, presos na operação
desta terça, que favoreceram a construtora no processo de licitação.
POR VEJA
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