terça-feira, 8 de maio de 2018

Operadores do MDB receberam mais de R$ 110 mi em propina, diz MPF



O contrato da Petrobras alvo da operação Dèja Vu, a 51ª fase da Operação Lava Jato, rendeu cerca de 200 milhões de reais em propina a executivos da estatal e a operadores financeiros, que atuavam em nome de políticos do MDB, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

O pagamento de propinas, de acordo com as investigações, ocorreu entre 2010 e 2012 e estava relacionado a um contrato firmado com a construtora Norberto Odebrecht, do grupo Odebrecht, para “a prestação de serviços de reabilitação, construção e montagem, diagnóstico e remediação ambiental, elaboração de estudo, diagnóstico e levantamentos nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde (SMS) para a estatal, em nove países, além do Brasil”, como explica o Ministério Público.

Do valor total, cerca de 31 milhões de dólares, o equivalente a pouco mais de 110 milhões de reais, foram aos agentes que diziam representar políticos do MDB. Segundo o MPF, o pagamento ocorreu por contas mantidas pelos operadores no exterior. O restante, 25 milhões de dólares (ou 89 milhões de reais) foram destinados a três ex-funcionários da Petrobras, presos na operação desta terça, que favoreceram a construtora no processo de licitação.

POR VEJA

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