Na manhã desta terça-feira (8), a Polícia Federal e o Ministério
Público (MPF) deflagaram a 51ª etapa da Operação Lava Jato em Curitiba. Segundo
informações divulgadas pelo jornal o Estado de São Paulo, seis prisões,três
ex-executivos da Petrobrás e três operadores financeiros, um deles sendo ligado
ao MDB. Ainda de acordo com a apuração do jornal paulista, a Odebrecht pagou
propina equivalente a cerca de R$ 200 milhões entre 2010 e 2012 para conseguir
um contrato com a Petrobrás de US$ 825 milhões.
De acordo com a PF, aproximadamente 80 policiais federais
cumprem quatro mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão
temporária e 17 mandados de busca e apreensão, contra alvos investigados por
corrupção, associação criminosa, fraudes em contratações públicas, crimes
contra o Sistema Financeiro Nacional e lavagem de dinheiro, dentre outros
delitos.
Já as incursões de busca e apreensão acontecem, além das
cidades citadas, em Jacuecanga, Petrópolis, Duque de Caxias e Areal, no Rio de
Janeiro, além de Vitória, capital do Espírito Santo.
As investigações apontam que as propinas proveniente da
construtora Odebrecht para a obtenção do contrato investigado neste momento
foram destinados a agentes públicos e partidos políticos. O nome da Operação
remete ao fato da investigação identificar que o “modus operandi” dos alvos já
foi “amplamente revelado pela Operação Lava Jato”.
A empresa obtinha contratos junto à Petrobras, em valores
superfaturados, mediante o pagamento de vantagens indevidas à executivos e
gerentes da empresa petrolífera. Esse dinheiro era repassado através de
offshores no exterior.
Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia
Federal em Curitiba, local no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
demais alvos da Lava Jato estão presos – e onde permanecerão à disposição da
Justiça.
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