Cerca de 35 milhões de reais foram retirados de contas
bancárias vinculadas a João de Deus no último dia 12 de dezembro, quando já
eram conhecidas as primeiras denúncias de abuso sexual contra o médium. As
informações são do jornal O Globo, que afirma, ainda, ter sido essa
movimentação suspeita um dos principais motivos que levou o Ministério Público
e a Polícia Civil do estado de Goiás a acelerarem o processo para pedir sua
prisão.
João de Deus é considerado foragido pela força-tarefa que o
investiga. Seu advogado, Alberto Toron, declarou que o médium se entregará
espontaneamente às autoridades – porém não precisou em qual data.
A quantia de 35 milhões de reais teria sido retirada de
investimentos que o médium possui em seu nome em instituições bancárias. O MP
de Goiás afirma que a polícia não obteve sucesso ao tentar encontrar o médium
em seus endereços e que “o comparecimento espontâneo não ocorreu nas 24 horas
seguintes à ordem de prisão, a despeito das tentativas de negociação com a
defesa”. A prisão preventiva de João de Deus foi decretada na sexta-feira (14).
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