domingo, 24 de junho de 2018

Boletim mostra que 93,7% das vítimas dos assassinatos em Pernambuco são homens pardos



De janeiro a março de 2018, foram contabilizados, em Pernambuco, 1.234 homicídios, dos quais 1.156 (93,7%) foram homens. O número, que faz parte do boletim trimestral do Pacto Pela Vida, foi revelado, na quinta-feira (21), pela Secretaria de Planejamento e Gestão de Pernambuco (Seplag). A maioria das vítimas de homicídios são pessoas pardas (93,4%), e o instrumento mais utilizado nos crime foi a arma de fogo(82,7% dos casos). 50,6% das vítimas têm idade de 18 a 30 anos.

Ainda segundo o balanço, no primeiro trimestre de 2018 Pernambuco registrou 290 assassinatos a menos que no mesmo período do ano passado. Este ano foram 1.234 contra 1.524, em 2017.

O mês de janeiro foi o que mais apresentou homicídios, com 452 casos. Em fevereiro e março, os números fecharam em 416 e 366, respectivamente. O documento também aponta que o dia da semana em que mais se registra crimes violentos letais é o sábado, representando 18% do total de casos.

O documento também revela que, no primeiro trimestre de 2018, foram efetuadas 8.512 prisões pelas polícias estaduais de Pernambuco. A população carcerária no Estado também é apresentada no relatório. Em janeiro, Pernambuco apresentava o total de 30.513 presos para um total de 10.841 vagas, o que representa uma taxa de ocupação de 281,5%. Em fevereiro, o número de presos aumentou, e o Estado registrou 30.758 detentos. Em março, a população carcerária era de 30.898, com uma taxa de ocupação de 285%.

“Não há o que comemorar, mas há que se dizer que nós encontramos um caminho. A população tem visto mais polícia na rua, tem visto mais ações do Governo Presente, tem visto o esforço pessoal do governador Paulo Câmara“, disse o secretário Márcio Stefanni.

Importância

O secretário também falou sobre a importância da realização do balanço trimestral. “Ele serve para que os estudiosos se debrucem sobre os dados. A academia necessita, e o Pacto Pela Vida é um exemplo para o Brasil. O combate do dia a dia vem dos dados que nós recebemos”, pontuou.

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